segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Embraer faz acordo para entrar na produção de helicópteros A Embraer (EMBR3) deu nesta segunda-feira mais um passo em sua estratégia de diversificar suas receitas, ao anunciar a intenção de ingressar na fabricação de helicópteros por meio de uma joint venture com a AgustaWestland, empresa do grupo italiano Finmeccanica. A maior fabricante mundial de jatos regionais disse que estudos preliminares indicam grande potencial de mercado para helicópteros bimotores, de capacidade média, principalmente para atender o setor de óleo e gás. O memorando de entendimentos assinado entre a Embraer e a AgustaWestland visa a criação de uma joint venture no Brasil, com produção dos helicópteros do grupo italiano no país para atender os mercados comercial e militar em toda a América Latina. Sem informar detalhes financeiros da parceria, ambas as companhias informaram que esperam estabelecer a joint venture "em poucos meses". "Este é um passo importante para a Embraer, em continuidade à expansão dos nossos negócios", disse o presidente-executivo da empresa brasileira, Frederico Curado, em comunicado. A busca de novas áreas de atuação pela Embraer ganhou impulso nos últimos anos, sobretudo após a crise financeira e recessão global de 2008/09. Na ocasião, a fabricante tinha sua carteira de encomendas fortemente concentrada no segmento de aviação comercial, mais suscetível aos ciclos econômicos. Além de se expandir na aviação executiva, a Embraer voltou a atenção mais recentemente ao segmento militar, em que desenvolve o cargueiro KC-390 --o maior avião já produzido no Brasil. A empresa também avalia sua entrada na construção de navios, mantendo conversas preliminares com estaleiros do Brasil e do exterior para a montagem de embarcações. Em outra frente, a Embraer está trabalhando no mercado de veículos aéreos não-tripulados (Vant), por meio de uma sociedade com a AEL Systems, subsidiária da israelense Elbit Systems.

domingo, 20 de janeiro de 2013

MOMENTO DE CULTURA

 
 
 

(HD) Verdi - Aida - Triumphal March - Lund International Choral Festival 2010

 
 
 
 

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013


72 anos - Na década de 40, criação do Ministério da Aeronáutica impulsionou a aviação brasileira

Faltavam pilotos, aeronaves, pistas, equipamentos, mão-de-obra especializada, normas de segurança, indústrias para o setor e pesados investimentos, dentre outros problemas, no momento em que o Ministério da Aeronáutica foi criado, em 20 de janeiro de 1941.
Pelo mundo, a aviação avançava como promissor e revolucionário meio de transporte, além de estratégica ferramenta para a defesa das nações. No Brasil, as áreas correlatas ao setor estavam distribuídas ou sequer existiam ainda. Era preciso recomeçar e repensar o modelo que levaria o país ao seu futuro.
Nas palavras do primeiro Ministro da Aeronáutica, Joaquim Pedro Salgado Filho, os desafios eram muitos. “A aviação civil, na época, era mais voltada para a área esportiva em incipientes aeroclubes. Os pilotos comerciais recebiam treinamento dentro das próprias companhias que os empregavam. Era imprescindível despertar o interesse da juventude para a carreira de aviador. Havia um medo generalizado por essa atividade, devido ao número assustador de acidentes aviatórios, a maior parte causada pela imprudência dos pilotos. Reverter esse quadro seria um desafio difícil de ser vencido e dependeria de uma grande campanha de divulgação das vantagens desse meio de transporte e do progresso que a aviação representava”, disse.
Naquele momento, a fabricação de aviões de treinamento era incipiente. As empresas existentes não produziam motores e dependiam das importações. Além disso, o número de aviões era insuficiente, faltavam mecânicos e especialistas para a frota. Na aviação militar, Exército e Marinha tinham suas próprias escolas de pilotos, oriundas de diferentes linhas de instrução – uma francesa e outra alemã e inglesa.
A ideia de um ministério específico para o setor não era uma novidade. As discussões no Brasil começaram no final dos anos 20 e ganharam força na década seguinte (1935), com o lançamento de uma campanha para a criação do Ministério do Ar, sob a influência de países como a França. Por aqui, persistiam as discussões a respeito de qual instituição lideraria o processo. As atividades correlatas à aviação estavam distribuídas - o Ministério da Viação e Obras Públicas, por exemplo, incluía o Departamento de Aviação Civil (DAC), criado em 1931.
Naquele momento, com a criação do novo órgão, Salgado Filho assumiu o Ministério da Aeronáutica brasileira – a aviação civil, a infraestrutura, a indústria nacional do setor e as escolas de formação de mão-de-obra – e do seu braço-armado, a Força Aérea Brasileira (FAB), criada a partir das aviações da Marinha e do Exército que já existiam. A ele, coube a difícil tarefa de edificar o alicerce do poder aéreo brasileiro.
Nesse contexto, a Segunda Guerra trouxe ao país um grande incentivo para organizar a sua aviação, sobretudo depois de iniciada a batalha do Atlântico Sul. Com o afundamento de navios brasileiros, a aviação militar teve de assumir o patrulhamento do litoral e, mais tarde, acabou enviada à Itália, para combater com os aliados.
Expansão – Em 1941, a Aeronáutica criou a Diretoria de Rotas com a missão de promover o desenvolvimento da infraestrutura e da segurança da navegação aérea.
De 1942 a 1943, mais de cem aviões Fairchild PT-19, um biplace monoplano de asa baixa, foram trazidos em voo dos Estados Unidos para a instrução primária de pilotos brasileiros. Até 1947, 220 foram produzidos na Fábrica do Galeão, dentro do esforço de guerra e pelo crescimento da aviação no país. Na mesma década, a fábrica de aviões de Lagoa Santa (MG) entrou em funcionamento e produziu aeronaves T-6.
A Campanha Nacional de Aviação, liderada pelo Ministério da Aeronáutica, reunia empresários, aeroclubes e o próprio governo para a expansão do setor no país. Por trás das ações, estava o esforço de guerra - ocorreram campanhas de arrecadação em todo o país, de dinheiro, de alumínio para a construção de aviões, de doações de aeronaves.
“É preciso que se compreenda que cada avião de treinamento básico adquirido e doado a aeroclubes significa, no mínimo, a formação de três pilotos para a nossa reserva da Aeronáutica. O curso de piloto civil feito nos aeroclubes pode ser considerado o jardim de infância da ciência aviatória. Incentivar a formação de pilotos civis em nosso país significa garantir a formação de pilotos militares da reserva da Aeronáutica. Necessitamos, desesperadamente, nesse momento, de pelo menos dois mil pilotos para se estruturar a defesa do Brasil”, afirmou o ministro.
O Ministério da Aeronáutica refundou as escolas de formação, de pilotos e de especialistas, criou normas para evitar a competição predatória entre as empresas aéreas, inaugurou novas fábricas e escolas civis. O Brasil firmou acordos internacionais sobre transporte aéreo com diversos países, como França, Estados Unidos, Suécia, Dinamarca, Noruega, Países Baixos, Portugal, Suíça e Grã-Bretanha.
O Correio Aéreo Militar, antes realizado pelo Exército (no interior) e pela Marinha (no litoral), é transformado no Correio Aéreo Nacional.
De 1942 a 1949, a Companhia de Aeronáutica Paulista produziu 777 aviões “Paulistinhas”, um monoplano de asa alta, que serviu à formação inicial de pilotagem em aeroclubes ao longo da Segunda Guerra. Alguns desses “Paulistinhas” chegaram a ser exportados. Logo nos dois primeiros anos de existência, o Ministério da Aeronáutica adquiriu 500 aviões de treinamento e os distribuiu para 400 cidades em todo país.
Diversas concessões foram fornecidas para a exploração do transporte aéreo no país. No decorrer de 1942, as linhas aéreas ultrapassaram as fronteiras do país, chegando aos países vizinhos, aos Estados Unidos (1943) e à Europa (1946).
Ao longo de 1943, a Força Aérea recebeu aeronaves para preparação de seus pilotos, particularmente para o patrulhamento da costa e treinamento de aviadores. O litoral era vigiado por dirigíveis, ou Blimps, que utilizavam radares para a localização de submarinos e que ajudavam em operações de salvamento de náufragos, vítimas dos ataques inimigos.
No mesmo ano, a FAB criou sua primeira unidade de caça. Depois de receberem treinamento nos Estados Unidos e no Panamá, os militares brasileiros foram enviados à Itália.
Quando o ministro Salgado Filho deixou a pasta, no final de 1945, existiam 580 aeroportos funcionando no país, a maioria com pistas asfaltadas (70%). A Escola de Aeronáutica dos Afonsos havia quadruplicado a capacidade de formação de pilotos, chegando a 200 alunos. A Escola Técnica de Aviação de São Paulo, importada dos Estados Unidos, chegou a formar 3.500 especialistas. “O Brasil está empenhado em grandes preparativos para tornar-se uma potência aérea independente”, chegou a afirmar o ministro.
Com mais investimentos, aeronaves e pilotos, as horas de voo na Escola de Aeronáutica dos Afonsos, no Rio de Janeiro, saltaram de 3,6 mil em 1940 para 25,9 mil em 1943. “Deixei uma frota de cerca 1.500 aviões militares em condições de uso, cerca de 3.000 pilotos treinados e 15 bases aéreas instaladas”, disse o ministro.
Na década de 40, o Ministério aprovou regulamento para o Serviço de Investigação de Acidentes Aeronáuticos, uma atividade voltada para a prevenção de acidentes. Foi nesse período que a Aeronáutica deu os primeiros passos para a criação de um núcleo de referência em ensino, pesquisa e formação de mão-de-obra qualificada para a aviação, o atual Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).



Fonte: Agência Força Aérea

 

Suposto integrante do ETA preso no Rio chegou ao Brasil em 1996

DE SÃO PAULO
DO RIO
DA EFE

O suposto integrante do grupo separatista basco ETA que foi encontrado e preso no Rio vivia no Brasil desde 1996. A informação foi confirmada nesta sexta-feira pela PF (Polícia Federal).

O homem, identificado como Joseba Gotzon Vizan González, apelidado Potxolín, estava foragido da Justiça da Espanha desde 1991, quando foi condenado por ter participado de um atentado à bomba que matou dois, em 1988, ainda conforme a PF.

No Brasil, dizem os investigadores, ele usava documentos falsos em nome de Aitor Julián Arechaga Echevarría e dava aulas de espanhol em um curso de idiomas na zona sul da cidade, cujo nome não foi divulgado. A PF informou ainda que ele morava na zona sul, com a mulher e um filho, espanhóis, mas não divulgou desde quando sua família morava no Brasil.

Fontes do Ministério do Interior espanhol informaram à agência de notícias Efe que a prisão foi feita por meio de uma cooperação entre agentes brasileiros e espanhóis motivada por um mandado expedido pela Audiência Nacional espanhola, tribunal encarregado de crimes de terrorismo.

Segundo a PF brasileira, o acusado estava na lista vermelha da Interpol (polícia internacional), que relaciona os procurados de alta periculosidade.

 
 
 
 
 

ETA

Em outubro de 2011, o ETA anunciou que estava se retirando da luta armada. Mesmo debilitada, porém, a organização se recusa a se dissolver e entregar as armas, como exigem os governos espanhol e francês. O último atentado reivindicando pelo ETA ocorreu em agosto de 2009.

Em 40 anos de luta armada em nome da independência do País Basco, o ETA assassinou 829 pessoas, de acordo com as estimativas oficiais.

 

FRASE DE UM IMBECIL


Sensação de insegurança é 'normal', afirma governador de SP

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse nesta sexta-feira (18) que a sensação de insegurança da população de São Paulo é "normal".

"É normal que isso ocorra. Sempre tem [criminalidade]. Nós queríamos que fosse zero", disse ao ser questionado sobre os motivos para os moradores da capital paulista se sentirem inseguros.

Pesquisa feita pela Rede Nossa São Paulo divulgada ontem revela que 91% dos moradores da cidade de São Paulo a consideram pouco ou nada segura.

Questionado se a sensação de insegurança não deveria ser anormal, Alckmin comparou os dados do Estado com os do restante do país.

"Se aqui, que são 10 homicídios [por dia], todos nós achamos que é muito, imagine no país inteiro, que é 23, e na maioria das capitais brasileiras, que é acima de 40", disse.

Segundo o governador, o Estado de São Paulo é o único do país que atende ao requisito da OMS (Organização Mundial da Saúde) de ter menos de 10 homicídios por dia.

As declarações foram dadas durante visita do governador à Escola Estadual Província de Nagasaki, na Vila Medeiros (zona norte), para anunciar investimentos em reformas das escolas estaduais. (PATRÍCIA BRITTO)

 

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013


Brasil deve dobrar produção e reservas de petróleo em dez anos, diz ANP

O Brasil deve dobrar a produção e as reservas de petróleo nos próximos dez anos graças ao pré-sal e se tornar um grande exportador da commodity, disse a diretora-geral da ANP (Agência Nacional do Petróleo), Magda Chambriard, nesta quinta-feira (17).

"Se isso acontecer conforme o planejado e o desenvolvimento pretendido pelo pré-sal, nós seremos capazes de exportar 1,5 milhão de barris de petróleo por dia", disse a executiva. "Isso nos colocará como exportadores do porte da Noruega, por exemplo."

Ela disse que a produção e o consumo nacional de óleo diesel também devem dobrar em uma década.

Chambriard discursou no Estaleiro Mauá, em Niterói (RJ), durante evento de lançamento de navio petroleiro Rômulo Almeida, da Transpetro --subsidiária da Petrobras. O navio é o quarto de uma encomenda de 49 navios do Promef (Programa de Modernização e Expansão da Frota) da estatal.

As descobertas já feitas no pré-sal garantem um volume adicional nas reservas brasileiras de 15 bilhões de barris de petróleo, o que praticamente dobra as reservas atuais, disse a executiva. "Nossas perspectivas são maravilhosas. O Brasil tem 8.000 km de costa, com indício de petróleo e gás de Norte a Sul."

O secretário de petróleo, gás natural e combustíveis renováveis do MME (Ministério de Minas e Energia), Marco Antonio Martins Almeida, disse que o Brasil teve "enormes" descobertas nas áreas do pré-sal e tem um potencial muito grande além dessas regiões.

Almeida destacou a política de conteúdo nacional progressiva adotada pelo governo federal incluindo os fornecedores de bens e serviços do setor. "A indústria brasileira tem que se preparar porque teremos encomendas em grandes quantidades."

LICITAÇÃO DE BLOCOS

Magda também demonstrou entusiasmo com o anúncio da 11ª rodada de licitação de blocos exploratórios de petróleo e gás, autorizado pela presidente Dilma Rousseff para maio, e também da 1ª rodada de blocos específicos da área do pré-sal, marcado para novembro.

"Minha expectativa é de muita procura por essas áreas, depois de quatro anos sem rodadas. As empresas estão reiterando o interesse pelo Brasil", disse.

GÁS EM TERRA

A diretora-geral da ANP reiterou que deve haver também uma licitação apenas para blocos de gás em terra. "A encomenda da presidente [Dilma Rousseff] é para que ocorra neste ano ainda", disse. "Nossos estudos estão indicando que a gente não pode deixar gás em terra para trás."

Segundo Magda, bacias mapeadas pela ANP ainda precisam receber investimentos para confirmar as expectativas sobre volumes de gás. "Sabemos as áreas que podem ser produtoras, mas ainda não temos certeza."

VAZAMENTO DA CHEVRON

Chambriard disse também que a Chevron deve voltar a produzir "em breve" no campo de Frade, na bacia de Campos. A companhia americana interrompeu a produção no início do ano passado após um segundo vazamento de óleo no local. O primeiro ocorreu em novembro de 2011.
Segundo a diretora-geral, a empresa americana deverá entregar documentos à agência que provem a aptidão da empresa em voltar a produzir com segurança.

'The Economist' critica 'contabilidade criativa' do Brasil

LONDRES - A admiração da opinião pública internacional pela economia brasileira parece cada vez menor. Na edição...






LONDRES - A admiração da opinião pública internacional pela economia brasileira parece cada vez menor. Na edição que chega nesta quinta-feira às bancas na Europa, a revista The Economist lança mais uma série de duras críticas ao governo de Dilma Rousseff. Ao questionar os recentes artifícios usados pela equipe econômica nas contas públicas, a revista diz que "a mudança na meta (de superávit primário) seria uma alternativa melhor do que recorrer à contabilidade criativa".Com o título Números errados, a reportagem da revista diz que os dados econômicos "decepcionantes" não param de ser divulgados no Brasil. Depois do fraco Produto Interno Bruto (PIB) apresentado em novembro, o governo de Dilma Rousseff agora "admite que só atingiu a meta de superávit primário" após "omitir algumas despesas em infraestrutura", "antecipar dividendos de estatais" e "atacar o fundo soberano".

Além disso, a revista diz que outra má notícia veio com a inflação que, agora, traz ainda mais "escuridão" ao cenário. Para a "Economist", se o governo não tivesse segurado os preços da gasolina e do transporte público, a inflação de 2012 teria chegado "mais perto de 6,5%", o teto da meta do regime de inflação no Brasil. "Em 2013, esses preços tendem a subir", diz a reportagem.

Para a revista, a resposta do governo brasileiro ao cenário negativo alimenta temores de que o Brasil pode estar ingressando em um período de inflação mais alta com crescimento baixo. "Atingida pela crítica, Dilma Rousseff ressalta que o Brasil ainda cresce mais rápido que a Europa. Isso é verdade, mas a maioria das outras economias emergentes, incluindo a América Latina, está melhor", pondera a publicação.

A manobra nas contas públicas desaponta, diz a revista, mas não chega a ser uma surpresa. A reportagem lembra que a equipe econômica já usou expediente semelhante em 2010 em uma "complicada troca de títulos entre o Tesouro Nacional e a Petrobrás" que "magicamente adicionou 0,9% do PIB ao superávit". "Provavelmente, o Brasil poderia executar um superávit primário menor sem arriscar sua reputação duramente conquistada com a sobriedade fiscal. Mudar a meta seria uma maneira melhor de fazer isso do que recorrer à contabilidade criativa".

A revista demonstra, ainda, preocupação com um possível enfraquecimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). O risco, diz o texto, é que com uma eleição presidencial em 2014 "as autoridades farão o que for preciso para atender sua previsão de crescimento de 4% este ano".

 

ZOPACAS


Amorim propõe ações para fortalecer cooperação em defesa entre países da Zopacas

Montevidéu, Uruguai, 16/01/2013 – O ministro da Defesa, Celso Amorim, propôs aos países integrantes da Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul (Zopacas) a realização de uma série de iniciativas que permitirão tornar mais concreta a parceria em matéria de defesa e segurança entre as nações que compõem o foro multilateral. A proposta foi realizada durante a VII Reunião Ministerial da Zopacas, realizada ontem (15) e hoje na capital uruguaia.

Dentre as iniciativas sugeridas por Amorim está o compartilhamento da experiência brasileira em áreas como levantamento de plataformas continentais, capacitação em salvamento e resgate no mar (SAR), operações de paz e vigilância marítima por meio de centros que utilizam a tecnologia denominada long range identification and tracking.

O ministro brasileiro sugeriu a inclusão, no plano de ação da Zopacas para 2013, de seminários sobre esses e outros assuntos na área de defesa. Amorim manifestou a disposição do Brasil de sediar, no segundo semestre deste ano, um desses seminários, com tema a ser definido, e também de auxiliar os outros países do foro na realização de iniciativas semelhantes.

A oferta brasileira foi realizada num contexto de aumento da preocupação dos países-membros da Zopacas com questões de segurança de defesa. Durante o encontro, representantes de nações africanas lembraram alguns dos sérios problemas que vêm enfrentando na atualidade. Foram mencionadas, entre outras, ações de pirataria, tráfico de drogas e de pessoas, além do terrorismo internacional.

As situações da Guiné-Bissau e da República Democrática do Congo, países que passam por graves situações de instabilidade política – com consequências danosas para a população civil, que sofre com as violações de direitos humanos decorrentes dos conflitos –, também foram tratadas no encontro. A situação dos dois países foi objeto de duas declarações específicas, veiculadas com a aprovação dos países presentes à reunião .
Zopacas e as ameaças modernas

A maior atenção dada aos temas de defesa e segurança também ficou evidenciada pela própria presença dos ministros da defesa dos países-membros no encontro realizado no Uruguai. Esta foi a primeira vez que eles foram chamados à reunião da Zopacas desde que o foro foi criado, em 1986.

Em intervenção realizada durante a reunião plenária do encontro, Celso Amorim destacou a importância de se ampliar a cooperação em defesa entre os países do foro. “Hoje vivemos uma realidade em que é muito difícil dizer exatamente onde, como e quais serão as intervenções externas dos conflitos que poderão surgir”, disse. “Esses fatos tornam ainda mais importante e vital a manutenção da nossa zona de paz e cooperação.”

Segundo o ministro brasileiro, a relevância das iniciativas bilaterais e multilaterais na área de defesa no contexto da Zopacas não restringe o combate direto aos crimes que assolam o Atlântico Sul. “Essas mesmas atividades ilícitas podem atrair, de maneira negativa para nossa área, a presença de intervenções externas”, alertou. “Se nós não nos ocuparmos da paz e segurança no Atlântico Sul, outros vão se ocupar. E não da maneira que nós desejamos: com a visão de países em desenvolvimento que repudiam qualquer atitude colonial e neocolonial.”

Presente à reunião, o ministro das Relações Exteriores brasileiro, Antônio Patriota, cobrou de todos os representantes a intensificação dos contatos e das ações bilaterais e multilaterais com o objetivo de fortalecer a cooperação no âmbito da Zopacas. Patriota lembrou os laços culturais que unem os países-membros do foro, e também os avanços obtidos por eles no campo socioeconômico nos últimos anos. Ele destacou a importância do Atlântico Sul para as economias das nações que compartilham a região, por onde passa cerca de 95% do comércio externo brasileiro.

Sobre a Zopacas

A Zopacas é um foro de diálogo e cooperação entre nações sul-americanas e africanas banhadas pela parte sul do Oceano Atlântico. Foi criada em 27 de outubro de 1986, a partir de uma iniciativa do Brasil, com o intuito de promover a cooperação regional, manutenção da paz e da segurança no entorno dos 24 países que aderiram ao projeto. O ato formal da constituição do bloco foi a Resolução 41/11 da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

Além das iniciativas de cooperação, destacam-se as de caráter político-diplomático em áreas como meio-ambiente e defesa. Integram a Zopacas os seguintes países: Argentina, Brasil e Uruguai (América do Sul); África do Sul, Angola, Benim, Cabo Verde, Camarões, Congo, Costa do Marfim, Gabão, Gâmbia, Gana, Guiné, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Libéria, Namíbia, Nigéria, República Democrática do Congo, São Tomé e Príncipe, Senegal, Serra Leoa e Togo (África).

O Brasil valoriza o espaço comum propiciado pelo Atlântico Sul pelo seu grande potencial para o desenvolvimento socioeconômico dos países costeiros, a ser alcançado por meio da cooperação entre os estados-membros. Busca, igualmente, sua consolidação como zona de paz e cooperação, livre de armas nucleares ou outras armas de destruição em massa.

Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa

CENA DE UM BRASIL CORRUPTO


17/01/2013-05h00

Eike vai a Brasília, e quem vai até o empresário são os ministros do governo

FERNANDA ODILLA
DE BRASÍLIA

Se o empresário e bilionário brasileiro Eike Batista vai à capital federal, ministros de diferentes pastas vão até ele.

Em vez de fazer a tradicional peregrinação pela Esplanada dos Ministérios, como é a praxe entre os executivos que desembarcam em Brasília, o empresário se reuniu ontem na Casa Civil para tratar de portos e navegação de cabotagem. Quatro ministros participaram da audiência.

Apesar de ter sido Eike quem pediu o encontro com os diferentes ministérios, integrantes do governo federal explicaram que, "por uma questão de logística", decidiu-se fazer uma única reunião na Casa Civil, um andar acima do ocupado pela presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto.

De acordo com agenda da ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil), Eike veio acompanhado do pai, Eliezer Batista, e de um diretor do grupo que preside, o EBX. Representando o governo, estava uma equipe digna de reuniões convocadas por Dilma.

Além de Gleisi, estiveram presentes os ministros Miriam Belchior (Planejamento), José Leônidas Cristino (Portos) e Paulo Sérgio Passos (Transportes). Também compareceram Bernardo Figueiredo, diretor-presidente da EPL (Empresa de Planejamento e Logística) e um secretário do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

 

VERGONHA NACIONAL


Jantar do PT pagará multas dos condenados no Mensalão

José Dirceu foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal em R$ 676 mil

Reprodução

O mensaleiro José Dirceu, que foi condenado e deve ir preso

DO IG

O diretório do PT no Distrito Federal promove nesta quinta-feira (17) um jantar para ajudar os petistas condenados pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a pagarem as multas impostas no julgamento do mensalão.

Organizado pela Juventude do PT do Plano Piloto, os convites custam entre R$ 100 e R$ 1.000. Mais de 100 já foram vendidos. A expectativa é que 170 pessoas participem do evento que, ocorrerá em um restaurante no Lago Norte.

As multas contra os três petistas condenados no julgamento do mensalão chegam a aproximadamente R$ 1,5 milhão. O ex-chefe da Casa Civil José Dirceu foi condenado ao pagamento de R$ 676 mil; o ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares , a R$ 325 mil; e o ex-presidente da legenda José Genoino, a R$ 468 mil.

Entre as presenças confirmadas estão os deputados Ricardo Berzoini (PT-SP), Geraldo Magela (PT-DF) e Zeca Dirceu (PT-PR), que irá representar o pai no evento. Genoino não comparecerá, alegando que terá de participar de uma reunião do partido em São Paulo.

No convite, a organização do evento diz que o julgamento “resultou, entre outras injustiças cometidas, em uma multa milionária em desfavor de alguns de nossos principais dirigentes, em especial, José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares”. Também diz que “o alvo deste julgamento sempre foi o PT”

“A ideia (do jantar) surgiu da nossa insatisfação do resultado do julgamento. Foi um julgamento por indução, que não se baseou em provas reais. Em cima disso, nós não aceitamos que os nossos companheiros tirem um centavo do bolso”, afirmou Pedro Henrichs, organizador do evento.

O PT também pede para quem não puder comparecer ao jantar fazer um depósito na conta do diretório no Banco do Brasil.

 




Exército da Argélia bombardeia campo de gás sitiado, diz agência

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A agência de notícias Nouakchott Information (ANI), da Mauritânia, informou nesta quinta-feira que o Exército da Argélia fez um bombardeio ao campo de gás onde radicais islâmicos mantêm cerca de 40 estrangeiros e mais de cem argelinos como reféns.

O sequestro começou na manhã de quarta (16) e atinge um campo de gás de um consórcio formado pela britânica BP, a norueguesa Statoil e a tunisiana Sonatrach. Os insurgentes dizem pertencer a um grupo vinculado à rede terrorista Al Qaeda e afirmam que a ação é uma represália à intervenção no Mali.

Segundo a agência, que tem informações dos rebeldes, helicópteros do Exército argelino disparam contra o complexo onde estão detidos os reféns. As informações iniciais ainda são contraditórias, mas os insurgentes dizem que há mortos, feridos e reféns que escaparam.

O canal de TV Al Jazeera, do Qatar, informa que 35 reféns e 15 sequestradores morreram, enquanto a ANI diz que 34 reféns e 14 sequestradores foram mortos na ação. Os radicais islâmicos dizem à agência da Mauritânia que o líder da ação, Abou el Baraa, também foi morto no bombardeio.

A ANI e a Al Jazeera são os únicos meios de comunicação com quem os rebeldes entram em contato. No entanto, as informações entram em contradição com o divulgado pela agência de notícias estatal APS, da Argélia.

Mais cedo, a APS informou que 25 dos 41 reféns estrangeiros fugiram da instalação. Caso essa primeira informação seja confirmada, não é possível que haja 35 estrangeiros entre os mortos no bombardeio.

Moradores da região consultados pela agência de notícias Reuters dizem que há várias vítimas do ataque, mas sem mencionar nenhum número de mortos. O governo argelino não confirma nem a operação nem os mortos na ação do Exército.

FUGA

O bombardeio também é apontado como a causa para a fuga de alguns dos 25 funcionários estrangeiros do campo de gás, segundo a APS. Na quarta (16), a APS disse que mais de 150 argelinos estavam na usina, junto com cerca de 20 estrangeiros, o que contradiz a informação sobre os libertados.

Mais cedo, os radicais islâmicos exigiram a saída das tropas que cercam o campo de gás de In Amenas, ocupado desde a manhã de quarta (16). Em entrevista à Al Jazeera, um dos insurgentes, que se identificou como Abu al Bara, afirmou que a retirada dos militares é a condição para negociar a liberação dos reféns.

O rebelde ouvido pelo canal exigiu a anistia de radicais islâmicos presos no país para soltar os estrangeiros e declarou que a ação é uma mensagem política à Argélia sobre sua postura contra os combatentes radicais, em uma mensagem que vale também para os países vizinhos.

O ataque ao campo de gás na Argélia aconteceu em meio às operações francesas no Mali, em que tropas francesas auxiliam o Exército local para retomar o controle do país. Paris recebe auxílio logístico de Reino Unido e Estados Unidos.

Em decorrência das ações, o governo do presidente François Hollande foi ameaçado pelos radicais islâmicos de ações contra representações diplomáticas e empresas europeias na África e alvos estratégicos na Europa.

 
 

 

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013


França diz que campanha militar no Mali será longa

16/01/201307h39 > Atualizada 16/01/201312h17

PARIS, 16 Jan (Reuters) - O ministro da Defesa francês, Jean-Yves Le Drian, disse nesta quarta-feira que a campanha militar do país contra os rebeldes ligados à Al Qaeda no Mali deve ser longa, e que as tropas francesas no terreno estão avançando para o norte da nação africana.

"Estamos numa posição melhor do que na semana passada, mas o combate continua e será longo, imagino", disse Le Drian à rádio RTL.

"Hoje as forças no terreno estão no processo de destacamento", disse ele. "Até agora, tínhamos algumas forças em Bamako (capital) para proteger a população, os cidadãos europeus e a cidade... Agora as tropas francesas estão avançando para o norte."

Na terça-feira, o presidente da França, François Hollande, disse que os soldados franceses vão permanecer no Mali até que a estabilidade volte ao país da África Ocidental, cuja região norte está sob controle dos rebeldes islâmicos desde abril.

Hollande disse que a França espera, no entanto, entregar a missão em sua ex-colônia a forças africanas "nos próximos dias ou semanas".

(Reportagem de Alexandria Sage)

 

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

ATENTADO NA SÍRIA


 

Um atentado atingiu nesta terça-feira (15) a Universidade de Aleppo, no norte da Síria, e deixou ao menos 15 mortos, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH). Ainda de acordo com o órgão, há dezenas de feridos no local.

"Pelo menos quinze pessoas morreram e dezenas de outras ficaram feridas na explosão na Universidade de Aleppo", a oeste da cidade, indicou esta organização, que conta com uma grande rede de ativistas e médicos na Síria.

A televisão estatal síria informou que um "ataque terrorista na Universidade de Aleppo", evocando "vítimas".

O OSDH diz que ainda não está claro se o atentado terrorista foi dentro ou fora da universidade, e se é resultado de uma explosão ou de um bombardeio. Militantes anti-regime afirmam se tratar de um bombardeio aéreo, enquanto uma fonte militar garante que foi um míssil terra-ar disparado pelos rebeldes, que teriam errado o alvo e atingindo o campus. Outras fontes relatam um carro-bomba.

A universidade está localizada em uma área controlada pelo Exército. A cidade esta dividida desde julho entre os rebeldes, que ocupam o norte, e militares pró-regime. A explosão danificou a Faculdade de Belas Artes e de Arquitetura, segundo estudantes. Apesar dos confrontos, a Universidade de Aleppo abriu suas portas em meados de outubro.

Nos últimos meses, Aleppo e a capital síria, Damasco, têm sido atingidas por uma onda de explosões que mataram centenas de pessoas.

Aleppo é a maior cidade da Síria e um tradicional centro comercial do país. Tem sido uma das mais importantes frentes na guerra civil que domina a nação desde julho de 2012, com constantes batalhas entre as tropas do regime e rebeldes que querem derrubar o presidente Bashar Assad. (Com AFP)

MALI

França mobilizará mais soldados no Mali
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DA AFP

O presidente francês, François Hollande, anunciou nesta terça-feira em Abu Dhabi que a França mobilizará mais militares no Mali, onde novos bombardeios atingiram seus alvos na noite anterior.
"Até o momento, temos 750 homens e isso vai aumentar", declarou o chefe de Estado aos jornalistas durante uma visita à base militar "Campo da Paz" na capital dos Emirados Árabes Unidos, onde há militares franceses mobilizados, que, até o momento, não foram convocados para o conflito no Mali.
Hollande anunciou que "novos ataques realizados nesta noite alcançaram seu alvo" no Mali, onde os islamitas saíram na segunda-feira das grandes cidades que ocupavam no norte, após os bombardeios franceses, mas tomaram a localidade de Diabali, 400 km ao norte de Bamaco.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

TRANSMISSÃO DO CARGO DE SUBCOMANDANTE DA ESG

Em solenidade presidida pelo Comandante da Escola Superior de
Guerra (ESG), General de  Exército TÚLIO CHEREM, no dia  11  de
janeiro  de 2012, o  Vice-Almirante  NELSON GARRONE PALMA
VELLOSO  transmitiu o cargo de  Subcomandante  ao  Major-Brigadeiro
do Ar STEFAN EGON GRACZA.
O  evento  iniciou-se com a leitura do ato oficial  de exoneração  e
com  palavras  emocionadas  de despedida do  Almirante  Garrone.  Em
seguida, o General Cherem destacou, durante a referência elogiosa, a
inteligência e  a eficiência da  administração,  relembrando  as  obras
para melhoria  das instalações  realizadas pelo Subcomandante
substituído, desde sua chegada, no início do ano de 2011.
Em prosseguimento, foram lidos  o ato oficial de nomeação  e  o
currículo do  Major-Brigadeiro  Gracza.  Após a entrada  do pavilhão
nacional,  conduzido  pelo Primeiro-Tenente  Gilmar,  foi realizada  a
transmissão do cargo. O  General Cherem entregou o distintivo da
ESG ao Brigadeiro Gracza e uma lembrança institucional ao Almirante
Garrone.
Dentre diversas  autoridades presentes, prestigiaram a solenidade
o  Secretário de Coordenação e Organização Institucional do
Ministério da Defesa, Dr. Ari Matos Cardoso; o Tenente-Brigadeiro do
Ar Carlos de Almeida Batista, ex-Comandante da Aeronáutica; o
General de Exército Francisco Carlos Modesto, Comandante Militar
do Leste; e os Tenentes-Brigadeiros do Ar Marco  Aurélio Gonçalves
Mendes, Diretor do DECEA, Paulo Roberto Cardoso Vilarinho, Diretor
do Instituto Histórico  e Cultural da Aeronáutica  e Carlos Alberto Pires
Rolla, ex-Comandante da ESG.
Transcorridos  quase 2 anos, o  Vice-Almirante  Garrone  se
despediu da  ESG  com  honras de portaló, conforme o cerimonial da
Marinha e  assumirá  o  cargo  de Chefe do Estado-Maior  do Comando
de Operações Navais.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

CENTRO DE INSTRUÇÃO DE GUERRA NA SELVA - CIGS

Centro de Instrução de Guerra na Selva (C I G S), também conhecido como Centro Coronel Jorge Teixeira, é uma organização militar sediada em Manaus, destinada a qualificar militares líderes de pequenas frações, como guerreiros da selva, combatentes aptos a cumprir missões, de natureza militar, nas áreas mais inóspitas da Floresta Amazônica brasileira. Seu nome é uma homenagem ao precursor do Centro, que se tornaria seu primeiro comandante, mais conhecido como "Teixeirão".
São ministrados Cursos de Operações na Selva, em três categorias diferentes, além de estágios destinados a militares e também para instituições civis. Seu símbolo é a onça-pintada.
Para o melhor desenvolvimento dos trabalhos, o CIGS está estruturado em uma Divisão de Ensino, uma Divisão de Doutrina Pesquisa e Avaliação, Divisão de Alunos, uma Divisão de Veterinária, uma Divisão Administrativa e uma Base Administrativa.

 

] Histórico

 
Com o Decreto Presidencial 53.649, de 02 de março de 1964, foi criado o Centro de Instrução de Guerra na Selva, subordinado ao Grupamento de Elementos de Fronteira.
Naquela época, o Exército ressentia-se da falta de uma unidade capaz de especializar militares no combate na selva e de constituir pólo irradiador de doutrina de emprego de tropa nesse complexo ambiente operacional amazônico. Tais fatores, sem dúvida, inspiraram a criação do CIGS, que veio preencher uma lacuna existente no Exército que ainda ocupava de maneira muito modesta essa parte do território nacional de inestimável valor estratégico.
A primeira equipe de instrução era comandada pelo Major Jorge Teixeira, também conhecido como "Teixerão".
Em 10 de outubro de 1966 foi iniciado o primeiro Curso de Guerra na Selva e a primeira turma se graduou no dia 19 de novembro de 1966, em solenidade realizada no atual estádio do Colégio Militar de Manaus.
A necessidade sentida pela Força de alterar o perfil dos militares aqui especializados levou a estudos que culminaram por ampliar e alterar a vocação do CIGS, que passou, no período de 1970 a 1978, a designar-se Centro de Operações na Selva e Ações de Comandos - COSAC.
Em 11 de janeiro de 1978, houve uma nova alteração na estrutura de ensino e a Unidade retornou a sua antiga denominação - CIGS -, ficando a condução do Curso de Ação de Comandos exclusivamente sob a responsabilidade da Brigada Pára-quedista, no Rio de Janeiro.
Em 17 de dezembro de 1999, recebeu a denominação histórica "Centro Coronel Jorge Teixeira", em homenagem ao seu primeiro comandante.

[CIGS é o que diz que “A selva não pertence ao mais forte, mas ao sóbrio, habilidoso e resistente”. Assim, o CIGS tem sido nos últimos anos um dos mais importantes atores no desenvolvimento da chamada “Estratégia de Resistência” do Exército Brasileiro, para a eventualidade de um confronto militar entre nossas forças e as de um país ou coligação de países com poderio militar bem superior.