segunda-feira, 27 de maio de 2013

Ágata 7 – Operações na fronteira brasileira serão contínuas, garante vice-presidente
Foz do Iguaçu (PR), 27/05/2013 – As operações Ágata e Sentinela, de combate a ilícitos na fronteira, serão contínuas, assegurou nesta manhã o vice-presidente da República, Michel Temer, autoridade responsável por coordenar o Plano Estratégico de Fronteiras (PEF), ação de governo que integra as duas operações.

“Essas ações têm conseguido reduzir os crimes transfronteiriços e, por isso, serão constantes. Os que estão reclamando são aqueles que estão ilegais”, avaliou Temer, que visitou hoje o 34º Batalhão de Infantaria Mecanizada, em Foz do Iguaçu (PR).

A unidade atua na Operação Ágata 7, deflagrada há cerca de dez dias. A operação do Ministério da Defesa acontece simultaneamente em pontos estratégicos situados ao longo de toda a fronteira terrestre brasileira. A iniciativa é coordenada pelo Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA).

Junto com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o vice-presidente recebeu informações sobre os resultados parciais da Operação Ágata. Participaram também da apresentação o chefe do EMCFA, general José Carlos De Nardi, e os comandantes da Marinha, almirante Julio Soares de Moura Neto, e do Exército, general Enzo Martins Peri.

Segundo o chefe de Operações Conjuntas do Ministério da Defesa, brigadeiro Ricardo Machado Vieira, a Ágata 7 mobilizou 33.563 militares e 1.090 agentes de órgãos públicos e ministérios. Na fronteira sul, que vai de Guaíra (PR) ao Chuí (RS), um dos trunfos da operação foi o uso simultâneo de Vants (veículos aéreos não tripulados) da Força Aérea Brasileira (FAB) e da Polícia Federal, que permitiram mapear regiões onde ocorrem ilícitos e utilizar os dados para reprimir tais crimes.

Após a apresentação, o vice Michel Temer disse que o emprego do aparato militar “afugenta quadrilhas e reduz os ilícitos”. Em seguida, ele sobrevoou de helicóptero trechos onde estão atuando as Forças Armadas.

Depois do evento, os militares que integram a comitiva do EMCFA seguiram para Tabatinga (AM). Amanhã, o ministro da Defesa, Celso Amorim, fará uma visita de reconhecimento daquele trecho da fronteira onde se desenvolve parte da Ágata 7.

Fotos: Jorge Cardoso
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa

Viés pró-mercado da Aliança do Pacífico desafia o Mercosul
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ISABEL FLECK
DE SÃO PAULO
Com um PIB de 35% do total latino-americano e crescimento que supera os vizinhos do Mercosul, a jovem Aliança do Pacífico --que completa um ano em junho-- dividiu a região e já desperta o interesse como "a alternativa pró-mercado" do continente.
Diante de um Mercosul com imagem fragilizada por decisões políticas recentes, como a suspensão do Paraguai, e pela lentidão em fechar um acordo de livre comércio com a União Europeia, o grupo formado por Colômbia, Chile, Peru e México tomou para si o papel de "novo motor econômico e de desenvolvimento da América Latina" --na definição do presidente colombiano, Juan Manuel Santos.
De fora, o Brasil acompanha o crescimento do bloco vizinho tentando não mostrar preocupação. Segundo o assessor internacional da Presidência, Marco Aurélio Garcia, a Aliança "não tira o sono" do Brasil. Para o Itamaraty, não existe "inveja" ou medo de "perder espaço".
Editoria de Arte/Folhapress

No entanto, o contraponto mais liberal ao Mercosul está criado e ganha atenção --o que se deve, em parte, pelo papel "pouco ativo" do Brasil e do bloco do sul, na opinião do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
"O Brasil não conseguiu exercer uma liderança capaz de impedir a fragmentação da América do Sul", disse FHC à Folha. "Os países do Mercosul, como se sabe, não se esforçaram muito por acordos comerciais e tampouco avançaram na direção de formar um verdadeiro bloco integrado."
Em 2011, os quatro países da Aliança do Pacífico já exportaram 10% a mais em bens e serviços que os cinco membros do Mercosul (incluindo os dados da Venezuela, que então não fazia ainda parte do bloco).
O crescimento registrado em 2012 entre os integrantes do grupo do Pacífico foi de 4,9%, em média --índice bem acima dos 2,2% do Mercosul.
E enquanto as negociações de um acordo de acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia se desenrolam lentamente após mais de uma década de discussões, a Aliança já atraiu França, Espanha e Portugal como membros observadores.
Para o Brasil, em especial, o bloco do Pacífico ameaça o que era até então uma importante vantagem comparativa do país: o tamanho do mercado. Juntos, os países da Aliança têm população de 209 milhões e PIB de US$ 2 trilhões --importância próxima aos 198 milhões de habitantes e US$ 2,4 trilhões de PIB do Brasil.
"Para atrair investimentos, a Aliança é muito mais interessante que o Brasil, porque é do tamanho do país, mas cresce mais rápido e tem condições melhores em termos de qualidade de políticas, com inflação baixa e economias menos fechadas", avalia Armando Castelar Pinheiro, coordenador de Economia Aplicada do Ibre (Instituto Brasileiro de Economia) da Fundação Getulio Vargas.
O governo brasileiro nega ameaça, já que o "dinamismo" do comércio dos países da Aliança com os europeus é diferente do do Mercosul.
"O tamanho das economias e o fluxo de bens que exportamos para a Europa é outro. Pode haver uma ou outra sobreposição de interesses, mas tanto em escala como em produto não há por que temer perder espaço", diz Tovar Nunes, porta-voz do Itamaraty.
COMPETITIVIDADE
O Brasil sabe, contudo, que o novo bloco na região exigirá maior competitividade para disputar o mercado tanto com os países que formam o bloco como dentro deles.
Na cúpula da Aliança em Cali, na última semana, o grupo definiu a exclusão total de tarifas para 90% dos produtos comercializados dentro do bloco --ao menos para 50%, as regras começam a valer em 30 de junho. Fora do bloco, os quatro membros mantêm, somados, acordos de livre comércio com mais de 50 países.
O Itamaraty destaca ter acordos de complementação econômica com Chile, Colômbia, Peru e México, o que garantiria benefícios tarifários nas trocas comerciais. Só no primeiro trimestre de 2012, porém, as exportações brasileiras para os quatro países caíram, em média, 10%.
"Se estamos perdendo mercado, não é por falta de acordo", avalia Nunes.
 

domingo, 26 de maio de 2013

MOMENTO GOSPEL - MARCIA BARROS

POLO INDUSTRIAL DE MANAUS

Corecon-AM diagnostica perda de interesse pelo PIM
Assunto foi debatido nesta quinta (23) em seminário na Fieam. O problema central discutido durante o evento dos economistas diz respeito à queda de investimentos e de projetos cadastrados no Corecon
Manaus, AM, 24 de Maio de 2013
CINTHIA GUIMARÃES

José Laredo e Marcus Evangelista, do Corecon, que organizaram o evento (Márcio Silva)
O Conselho Regional de Economia do Amazonas pretende levar as propostas a cerca do seminário “Repensando o modelo de desenvolvimento do Polo Industrial de Manaus (PIM), realizado nesta quinta (23) à tarde na Fieam, às autoridades competentes da economia regional como Secretaria de Planejamento (Seplan), Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz).

O problema central discutido durante o evento dos economistas diz respeito à queda de investimentos e de projetos cadastrados no Corecon. De 2008 a 2012, o cadastro de projetos de viabilidade econômica regrediram, em média, 4,83.

O seminário contou com a participação de economistas, professores universitários e estudantes da área que formaram grupos de estudos para trazer reflexões sobre os dilemas da industrialização do Amazonas.

Para o coordenador do seminário, o economista e consultor José Laredo, o diagnóstico é que os empresários estão perdendo o interesse pelo PIM, o que é preocupante para a economia local que depende 55% da indústria. “Também houve queda média de 2% nos projetos de atualização, ampliação e diversificação desde 2005 e nos projetos de serviços”, acrescentou.

Laredo acredita que a condição de dependência dos incentivos fiscais para as empresas se instalarem no Amazonas não vá mudar, mas é preciso trazer novas formas vantagens para despertar o interesse de investidores, como oferecendo melhor infraestrutura.

O presidente do Corecon-AM, Marcos Evangelista, disse que a entidade não pode ficar de fora das discussões, uma vez que o Amazonas é alvo constantemente de ataques por outros estados industrializados que questionam os incentivos fiscais praticados (ver página A-10).
“O Sudeste tem uma grande número de indústrias. A ideia para atrair empresas do Sul e do Sudeste. O modus operandi prova que só os incentivos não são suficientes para atrair investimentos. As ideias são justamente para isso.

Mas não podemos afirmar que a ideias discutidas no nosso seminário serão adotadas pelos órgãos responsáveis. Estamos fazendo nossa parte”, ressaltou.

O modelo Zona Franca foi instituído pelo governo brasileiro através do Decreto 288, de 28 de fevereiro de 1967, promover a melhor integração produtiva e social da Região Amazônica ao país, garantindo a soberania nacional sobre suas fronteiras.
A política tributária é diferenciada, dependendo quase que exclusivamente dos incentivos fiscais nas esferas federal, estadual e municipal, que permitem aos industriais aqui instalados pagarem menos impostos e reduzir o custo amazônicos. Entre eles está a redução de 88% do Imposto de Importação (I.I.), Isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (I.P.I.); redução de 75% do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ).
Blog

Djalma Mello: economista e superintendente da Sudam
"Estou aqui dando  minha colaboração como economista  que trabalhou 25 anos como técnico da Suframa. Posso dizer que sempre houve ataques que ameaçassem a permanência da Zona Franca e sempre haverá. Algumas agressões reduziram nossos incentivos, nada que pusesse fim a eles. Ainda mais depois da prorrogação de 50 anos do modelo, prometida pela presidente Dilma Rousseff, que considero uma grande vitória. Temos é que procurar alternativas para trabalhar com a nossa biodiversidade, industrializar nossa matéria-prima em termos de fauna e flora. Como a ideia do governador Omar de implantação do polo naval, ponto de partida para uma nascente indústria local”.
Pontos: sugestões postas durante o seminário

* Fortalecer a atração de indústrias nacionais e multinacionais, haja vista que o interesse externo pelo PIM reduziu nos últimos cinco anos. Em 2008, foram protocolados 517 projetos de viabilidade econômica, enquanto em 2012 foram 424 deles;

* Investir em indústrias de vocação regional como beneficiamento de pescado, processamento de frutas, desenvolvimento de pesquisas em bioquímica, farmácia e fitoterapia;
Maior rapidez na aprovação dos projetos industriais pelos investidores;

* Desenvolver mão de obra especializada para trabalhar em Manaus;

* Reduzir custo do metro quadrado construído e estrutura logística, de energia, transporte e telecomunicações, compatíveis com os projetos do PIM;

* Incentivos para reduzir em 75% o IRPJ para o setor de educação, desde que mantenham permanentemente cursos de mestrado (Sudam);

VERGONHA OFICIAL - COISAS DA "PRESIDENTA" PETISTA

Dilma 'invade' cabine do piloto e vira 'corneteira' dos voos oficiais
NATUZA NERY -MATÉRIA PUBLICADA HOJE NA "fOLHA DE SÃO PAULO".
DE BRASÍLIA
A presidente Dilma Rousseff não tolera turbulências --nem as corriqueiras agitações da política nacional nem as literais: ela detesta quando o avião presidencial sacode em pleno ar.
Foi pelo medo do balanço que se habituou a verificar, pessoalmente, o plano de voo antes de decolar, tal qual um controlador de tráfego aéreo.
Ela estuda com diligência cartas meteorológicas e fez questão de aprender a ler os enigmáticos dados do painel da cabine do piloto, recinto em que, aliás, já é habitué.
Não raro, Dilma exibe, a 39 mil pés, seu estilo de chefia tão conhecido em terra.
"Joseli, por que o avião está sacudindo?"; "Joseli, que curva é essa?"; "Joseli, eu não quero ir mais rápido se for para passar por turbulência".
O requisitado é Joseli Parente Camelo --tenente-brigadeiro do ar e autoridade máxima nas rotas oficiais desde os tempos em que a Presidência era ocupada por Luiz Inácio Lula da Silva.
Dilma costuma acionar o militar de quatro estrelas por um botão ao lado de sua poltrona. Quando o Airbus sacode, é fatal: a campainha toca. E, dependendo da trepidação, toca com muito vigor.
Certo dia, ela viajava de Brasília a Porto Alegre quando um detalhe curioso chamou a atenção de uma assessora. No lugar de uma linha reta, o gráfico que descrevia a trajetória da aeronave mostrava um zigue-zague. Motivo: a presidente insistiu para que Joseli fugisse do agito.
Os deslocamentos aéreos da presidente Dilma costumam demorar mais do que os voos comerciais.
Nas companhias privadas, as nuvens densas não são uma barreira. Afinal, sacudir em grandes altitudes é ruim porque incomoda, mas não por ser inseguro. Além disso, seguir em linha reta é mais rápido e mais barato.
Certa vez, o desvio foi tão grande que a aeronave fez a "curva" em Mato Grosso antes de aterrissar em Brasília.
Acostumado com as exigências da passageira, até o brigadeiro Joseli, como é conhecido, chegou a brincar: "Veja aqui, presidente, por onde a senhora quer ir".

sexta-feira, 24 de maio de 2013

HOMENAGEM AOS GUERREIROS DE SELVA

ORAÇÃO DOS GUERREIROS DE SELVA - SELVA!
Viaturas GEPARD 1A2 chegam ao Brasil
Rio de Janeiro – No dia 17 de maio, chegaram ao Brasil as nove primeiras Viaturas Blindadas de Combate do novo Sistema de Defesa Antiaérea do Exército Brasileiro, o GEPARD 1A2, recém-adquirido para proteger estruturas estratégicas brasileiras e áreas sensíveis.
O sistema foi recém-modernizado pelo Exército Alemão e adquirido como parte do plano Estratégico do Exército Brasileiro. No total, foram comprados 37 carros de combate GEPARD que virão para o Brasil até 2015.
Durante os grandes eventos, o material ficará à disposição do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA) para o emprego na defesa antiaérea das estruturas estratégicas do pais. Durante a Copa das Confederações, o Sistema de Defesa Antiaérea GEPARD será empregado em Brasília, durante a abertura, e no Rio de Janeiro, no seu encerramento.
Após a realização dos grandes eventos, os blindados serão distribuídos para a 5ª Brigada de Cavalaria Blindada (Paraná), para a 6ª Brigada de Infantaria Blindada (Rio Grande do Sul) e a Escola de Artilharia de Costa e Antiaérea (Rio de Janeiro). 
Ágata 7 - Forças Armadas e agências governamentais intensificam presença na fronteira
Brasília, 23/05/2013 – A intensificação da presença de tropas militares e de agências federais, estaduais e municipais nos 16,8 mil quilômetros de fronteira tem sinalizado que “o Brasil não é terra de ninguém”. A avaliação foi feita pelo ministro da Defesa, Celso Amorim, nesta quinta-feira (23), após participar de videoconferência sobre a Operação Ágata 7 com os comandantes militares sediados em Brasília (DF), Campo Grande (MS), Porto Alegre (RS) e Manaus (RS).



“Estamos trabalhando de forma efetiva para mostrar que a nossa fronteira não é terra de ninguém. E isso se reflete de maneira positiva para a população”, disse Amorim.

O balanço parcial apresentado ao ministro e oficiais generais mostra que uma operação com participação de fiscais do Ibama, da Funai e agentes da Polícia Federal, no Vale do Javari, na região Norte, resultou na apreensão de 200 metros cúbicos de madeira e 200 litros de gasolina contrabandeada do Peru. Na foz do rio Oiapoque, no Amapá, foram apreendidas duas embarcações cujos ocupantes faziam pesca ilegal. Três pessoas foram detidas e encaminhadas para a Polícia Federal.

Ainda na região Norte, o comando da Ágata 7 detectou uma área de garimpo na reserva ianomami. Com isso, serão enviados militares para conferir e, se comprovada a irregularidade, o local será interditado. A operação no norte brasileiro conta com a participação de dois oficiais de ligação da legião francesa. A França emprega uma embarcação para patrulhar o trecho fronteiriço da Guiana Francesa com o Brasil.

“Esses oficiais de ligação estão em Clivelândia do Norte”, informou o vice-almirante Ademir Sobrinho. Ele contou também que uma lancha da Marinha do Brasil conseguiu interceptar um hidroavião pousado sobre  águas fluviais. Na abordagem, segundo ele, ficou demonstrado que a aeronave estava em situação regular. “Foi um fato inédito de uma lancha interceptando um avião”, relatou.
Vants
Na fronteira sul, o emprego de veículos aéreos não tripulados (Vants) demonstrou a integração da Força Aérea com a Polícia Federal. O comandante Militar do Sul (CMS), general Carlos Bolívar Goellner, explicou as imagens obtidas desses equipamentos servem para mapear, por exemplo, o fluxo de embarcações no lago de Itaipu.

A presença militar e a participação de fiscais de agentes públicos resultou na apreensão de 80 toneladas de pescado. “Essa operação é resultado de uma parceria com o Ibama”, disse general Bolívar. Os militares apreenderam também 25 mil litros de óleo diesel na região do município de São Borja.

A operação resultou também na apreensão de 230 quilos de maconha e oito pistolas. O combustível e as armas estavam nas proximidades de São Miguel do Iguaçu. Na região do Guaíra, um carro tentou furar o bloqueio. Os militares agiram rapidamente. Os ocupantes foram detidos e encaminhados para a polícia.  

Nos 2.393 mil quilômetros da fronteira brasileira com Uruguai, Argentina e parte do Paraguai, os militares apreenderam um caminhão com 2.354 pacotes de cigarro. A carga foi avaliada em R$ 1,2 milhão. O balanço relata também a apreensão de US$ 260 mil de origem desconhecida e de um carro BMW.
Produto radioativo
Uma das áreas que merece preocupação das Forças Armadas é a entrada, no território brasileiro, de material radioativo. Por isso, equipes da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) estão participando, na região Centro-Oeste, de blitzes em barreiras montadas nas estradas e nos patrulhamentos nos rios. Com o apoio da Marinha, do Exército e da FAB, os especialistas utilizaram equipamentos específicos para as vistorias.

Nos 2.503 quilômetros da fronteira oeste com Paraguai e Bolívia, as tropas apreenderam 104 quilos de entorpecentes – sendo 21 quilos de cocaína, 80 quilos de maconha e três quilos de pasta base de coca. Nestes seis primeiros dias da Ágata, 480 embarcações foram vistoriadas e 9.654 carros revistados.

No próximo fim de semana serão realizadas ações cívico-sociais (Aciso). A da região Oeste será em Porto Murtinho. No Norte e no Sul surgiram os primeiros resultados da atuação de médicos e dentistas junto às comunidades carentes. No dia 21 de maio, o 29º BIB desenvolveu Ação Cívico-Social (ACISO) para estudantes da Escola Municipal Ensino Fundamental Duque de Caxias, de Frederico Westphalen (RS).



Em cerca de 12 mil quilômetros da fronteira norte, as ações médico-hospitalares contabilizaram 11.270 pessoas atendidas. Foram distribuídos 6.641 medicamentos.

Ágata

Instituída com uma das ações do Plano Estratégico de Fronteiras (PEF) pela presidenta Dilma Rousseff, a Operação Ágata é de responsabilidade do Ministério da Defesa e coordenada pelo Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA). A execução cabe à Marinha, ao Exército e à Força Aérea Brasileira (FAB), com o apoio de 12 ministérios, cerca de 20 agências governamentais, forças policiais e agentes de dez estados e 710 municípios.

Fotos: Jorge Cardoso/MD, Cb V. Santos/FAB e Sgt Johnson/FAB
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa
61 3312-4070

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Ágata 7: Forças Armadas vistoriam 42,2 mil veículos e 2,2 mil embarcações na região de fronteira
Brasília, 22/05/2013 – O balanço dos cinco primeiros dias da Operação Ágata 7 indicou que as Forças Armadas vistoriaram 42,2 mil veículos e 2.778 embarcações em toda a faixa de fronteira do Brasil, de 16,8 mil quilômetros. Com o emprego de 31.263 militares e civis – o maior efetivo utilizado em operações pelo governo federal -, a Ágata também teve a apreensão de 70 quilos de maconha, 18 quilos de cocaína e três quilos de pasta base da droga. Quatro aeronaves foram interceptadas e, posteriormente, liberadas, após não terem sido constatadas irregularidades.

Numa outra frente, houve a realização de Ações Cívico-Sociais (Acisos) na região Norte. O resultado parcial aponta 25.955 pessoas atendidas e 4.608 medicamentos distribuídos. Até o fim da operação estão previstos atendimentos médico, odontológico e hospitalar em Porto Murtinho, no Mato Grosso do Sul, e em Tabatinga, no Amazonas, além de outras localidades que estão sendo definidas pelos comandantes militares da Amazônia (CMA), do Oeste (CMO) e do Sul (CMS).

Um fato de destaque ocorrido no curso da operação foi a apreensão, pela 14ª Brigada de Infantaria Motorizada, de U$ 260 mil. O dinheiro, de origem desconhecida, estava em um saco plástico embaixo do banco do motorista de um veículo BMW. O flagrante ocorreu na BR-280, na cidade de Maravilha (SC).

Instituída com uma das ações do Plano Estratégico de Fronteiras (PEF) pela presidenta Dilma Rousseff, a operação Ágata é mantida sob o comando do Ministério da Defesa e coordenada pelo Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA). A execução cabe à Marinha, ao Exército e à Força Aérea Brasileira (FAB), com o apoio de 12 ministérios, cerca de 20 agências governamentais, forças policiais e agentes de dez estados e 710 municípios.
Balanço parcial

A Ágata começou no último sábado (18) entre Oiapoque, no Amapá, e Chuí, no Rio Grande do Sul. A previsão inicial era de emprego de 25 mil militares, mas até o momento, os números indicam mobilização de 31,2 mil civis e militares na faixa fronteiriça do Brasil com os países sul-americanos. A operação acontece às vésperas da Copa das Confederações e da visita do Papa Francisco, no âmbito da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), dois grandes eventos que acontecerão no país.

Como a operação se desenvolve ao longo de toda a fronteira terrestre, as tropas contarão com os centros montados nos Comandos Militares da Amazônia (CMA), em Manaus (AM); do Oeste (CMO), em Campo Grande (MS); e do Sul (CMS), em Porto Alegre (RS).  Nesses locais atuarão militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. No entanto, as três Forças utilizarão homens e equipamentos das Organizações Militares, além de poder contar com reforço de outras regiões.

A Marinha está utilizando navios patrulha fluvial, helicópteros UH-12, navios de assistência hospitalar e lanchas. Participam da operação destacamentos operacionais dos fuzileiros navais do Batalhão de Operações ribeirinhas, capitanias fluviais, agências fluviais e destacamentos fluviais.

O Exército emprega aeronaves, além de blindados e veículos leves para o transporte das tropas. A Força terrestre desenvolverá ações de bloqueios de rodovias montados em pontos estratégicos da fronteira brasileira.

No caso específico da Força Aérea Brasileira (FAB), o centro de operação encontra-se no Comando Geral de Operações Aéreas (COMGAR), com sede em Brasília. Para tanto, a Aeronáutica tem à disposição os aviões Super Tucano (A-29), caças F 5EM, os aviões radares, os VANTs  e helicópteros.


Fotos: Centro de Comunicação Social da Marinha, do Exército e da FAB
Texto: Assessoria de Comunicação Social (Ascom) do Ministério da Defesa
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terça-feira, 21 de maio de 2013

Embraer vende 40 jatos para a americana SkyWest por US$ 1,7 bilhão
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Atualizado às 10h29.
A Embraer informou nesta terça-feira (21) que fechou acordo com a norte-americana SkyWest para a venda de 40 jatos regionais modelo 175.
A encomenda é avaliada em cerca de US$ 1,7 bilhão e entrará na carteira de pedidos a entregar do segundo trimestre deste ano.
Num negócio considerado pela fabricante brasileira como "uma das mais importantes encomendas da história das duas empresas", a SkyWest firmou contrato que ainda prevê que outros 60 jatos do mesmo modelo poderão ser confirmados.
Isso poderá elevar os pedidos firmes para 100 unidades e o valor do acordo para até US$ 4,1 bilhões, segundo preços de lista. Cada aeronave 175 tem preço de tabela de US$ 41,7 milhões.

Os 60 jatos que poderão ser ainda confirmados estão condicionados à assinatura de novos acordos da SkyWest com empresas aéreas dos Estados Unidos às quais presta serviços. A Embraer informou que a venda é adicional ao recente contrato assinado pela fabricante brasileira com a United Airlines, que envolveu 30 pedidos firmes e 40 opções para o jato 175.
Como o acordo com a SkyWest também inclui opções para outros cem jatos do mesmo modelo, o potencial total do pedido poderá ser elevado para até 200 aviões e o valor para até US$ 8,3 bilhões, afirmou a companhia norte-americana, maior grupo aéreo regional do mundo.
Incluindo pedidos firmes, a serem confirmados e opções de compra, o contrato da Embraer com a SkyWest é o maior já feito pela empresa desde 2005, quando foi fechada a venda de cem jatos firmes do modelo E 190 e cem opções de compra para a americana Jet Blue.
Segundo a Embraer, a entrega do primeiro jato à SkyWest, com capacidade para 76 lugares, está prevista para o segundo trimestre de 2014. A empresa vai operar os aviões sob um acordo de compra de capacidade com a United Airlines.
O novo pedido anunciado nesta terça-feira eleva o total de encomendas do modelo 175 recebidas pela Embraer em 2013 para 117 unidades. Em janeiro, a fabricante brasileira anunciou a venda de 47 unidades do jato para a também norte-americana Republic Airways.
EUROPA
Mais cedo nesta terça-feira, a fabricante brasileira também anunciou a venda de um jato executivo de grande porte Lineage 1000 para um cliente da Bélgica, sendo que a entrega está prevista para o segundo semestre deste ano.
Na segunda (20), a Embraer anunciou a venda de sua primeira aeronave Legacy 600 com novos interior e aviônica (conjunto de equipamentos eletrônicos do avião) Honeywell Primus Elite. A aeronava será operada pela empresa alemã Air Hamburg.

Brasil vai ajudar Haiti a formar novos engenheiros

Brasília, 20/05/2013 -
O Brasil deverá ajudar o Haiti a formar engenheiros, capacitando-os a elaborar e executar projetos com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento do país caribenho. A oferta foi feita esta manhã pelo ministro da Defesa, Celso Amorim, ao primeiro-ministro do Haiti, Laurent Salvador Lamothe, durante reunião na sede do Ministério da Defesa, em Brasília.

Segundo Amorim, o auxílio brasileiro compreenderá não somente o envio de professores e a estruturação do curso de formação de engenheiros, mas também a construção, em território haitiano, da estrutura física necessária para abrigar os alunos, além da aquisição dos equipamentos e do material que será utilizado nas aulas.

O curso deverá ser ministrado por docentes do corpo de engenheiros militares brasileiros. De acordo com Amorim, a ideia é formar cerca de 500 haitianos no Brasil e outros 1.000 no próprio Haiti. Esses profissionais sairão capacitados não somente nas habilidades específicas da profissão, mas também para lidar com ações de defesa civil e de resposta a catástrofes naturais, situações muito comuns na ilha caribenha.

A oferta brasileira foi bem recebida pelo representante haitiano. Lamothe afirmou que seu país está preparado para receber o apoio na formação profissional em engenharia. Ele lembrou que nos últimos três anos seu país sofreu três catástrofes naturais, incluindo o trágico terremoto de 2010, além de furacões.

Durante o encontro, ficou acertada a assinatura de um memorando de entendimento entre os dois países, cujos termos serão objeto de tratativas entre a diplomacia dos dois países. Em breve, o Brasil deverá enviar uma missão ao Haiti para discutir os detalhes da cooperação, que recebeu, segundo informou Amorim, o aval da presidenta Dilma Rousseff.

Nova etapa

A formação de engenheiros faz parte do conjunto de iniciativas que marcam uma nova etapa na cooperação do Brasil com o Haiti. Esse novo momento, como explicou o ministro brasileiro, deverá priorizar ações de caráter estruturante, que auxiliem o país caribenho a criar condições efetivas para seu desenvolvimento socioeconômico. “Iniciativas como essa fazem parte da herança que o Brasil quer deixar para Haiti”, disse Amorim.

O titular da Defesa afirmou que o Brasil não pretende retirar, de maneira irresponsável, suas tropas do país. Mas reiterou seu entendimento de que a permanência dos militares brasileiros não deve se perpetuar indefinidamente, criando o que ele chamou de uma “zona de conforto” para todos os envolvidos. “Queremos, progressivamente, deixar para o Haiti a responsabilidade por sua segurança e pela manutenção da lei e da ordem”, afirmou.

De acordo com o ministro da Defesa, parte dos recursos financeiros que serão investidos na formação de engenheiros haitianos deverá sair da economia resultante da desmobilização dos efetivos militares no país. O Brasil iniciou a redução de seu contingente, que deverá, em breve, voltar a ser de cerca de 1.200 homens, tamanho similar ao registrado antes do terremoto de 2010.

Amorim também citou como exemplos de ajuda de caráter estruturante, a possibilidade de o Brasil prestar apoio na formação da polícia nacional haitiana, e também tornar viável o financiamento para construção da hidrelétrica de Artibonite, no norte do país.

O ministro brasileiro citou tratativas em curso entre a Defesa, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com o objetivo de obtenção dos recursos para a construção da usina. O Brasil já investiu US$ 40 milhões no projeto da hidrelétrica, que foi elaborado pelo Exército Brasileiro.

Segundo Amorim, há conversas envolvendo companhias brasileiras que teriam interesse no empreendimento. “Precisamos agora achar a empresa que irá financiar e construir”, disse Amorim, acrescentando que a usina poderá resolver um sério problema estrutural que inviabiliza o desenvolvimento do Haiti: a falta de energia elétrica.

O primeiro-ministro haitiano manifestou concordância com a proposta relativa à usina e aceitou a sugestão de Amorim de receber, em seu país, uma breve e futura missão com empresários brasileiros.

Lamothe enfatizou como uma de suas principais preocupações a área de segurança. Ele pediu apoio para treinar e equipar uma força de ação rápida - corpo de elite militar capaz de atuar em eventuais situações de falha da polícia regular. Segundo o representante haitiano, essa força seria constituída por 600 homens.

Amorim se comprometeu a ajudar Lamothe, explicando que, no Brasil, a competência relativa à formação policial e à segurança pública, cabe, no nível federal, ao Ministério da Justiça. Ambos combinaram que a embaixada do Haiti enviará ao governo brasileiro um pedido formal que será objeto de análise pelo órgão competente com o intuito de tornar viável a iniciativa.



Antes de dirigir-se à reunião, Lamothe e comitiva foram recebidos com honras militares pelo ministro brasileiro. Estiveram presentes ao encontro o comandante da Força Aérea, brigadeiro Juniti Saito; os chefes dos Estados-Maiores da Armada, almirante Eduardo Monteiro Lopes, e do Exército, general Joaquim Silva e Luna; além do chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, general José Carlos De Nardi, e do secretário-geral da Defesa, Ari Matos Cardoso.

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Fotos: Jorge Cardoso e Tereza Sobreira
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
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segunda-feira, 20 de maio de 2013

OPERAÇÃO ÁGATA 7

Forças Armadas iniciam operação em 16,8 mil quilômetros de fronteiras

Brasília, 18/05/2013 – As Forças Armadas iniciaram na manhã deste sábado a Operação Ágata 7 em toda extensão da fronteira brasileira com os dez países sul-americanos. Com o emprego de 25 mil militares e a participação de agentes das polícias federal, rodoviária federal, militar e de agências governamentais, esta edição é a maior mobilização realizada pelo governo brasileiro no combate aos ilícitos entre Oiapoque (AP) e Chuí (RS).



Antes de a operação ser deflagrada, o governo manteve contatos com os países vizinhos para o repasse de informações sobre o emprego do aparato militar. A Ágata integra o Plano Estratégico de Fronteiras (PEF) sob a coordenação do Ministério da Defesa e comando do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA). A execução cabe à Marinha, ao Exército e à Força Aérea Brasileira (FAB).



A Ágata 7 acontece às vésperas da Copa das Confederações, competição esportiva que será realizada em seis cidades-sede – Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Salvador.  Em função deste evento, o Ministério da Defesa optou por uma mobilização que envolvesse os 16.886 quilômetros de fronteira. Nas edições anteriores, as ações ocorreram em trechos da divisa do Brasil com os países sul-americanos.

Durante a mobilização, militares estarão atentos aos principais crimes transfronteiriços como narcotráfico, contrabando e descaminho, tráfico de armas e munições, crimes ambientais, contrabando de veículos, imigração e garimpo ilegais.

A operação foi instruída por meio do Plano Estratégico de Fronteiras (PEF), criado por decreto da presidenta Dilma Rousseff, em junho de 2011. Atualmente, a Ágata conta com a participação de 12 ministérios e 20 agências governamentais, além de aglutinar instituições dos 11 estados da região de fronteira.

Forças Armadas
Como a operação se desenvolve ao longo de toda a fronteira terrestre, as tropas contarão com os centros montados nos Comandos Militares da Amazônia (CMA), em Manaus (AM); do Oeste (CMO), em Campo Grande (MS); e do Sul (CMS), em Porto Alegre (RS).  Nesses locais atuarão militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. No entanto, as três Forças utilizarão homens e equipamentos das Organizações Militares, além de poder contar com reforço de outras regiões.

A Marinha fará uso de navios patrulha fluvial, helicópteros UH-12, navios de assistência hospitalar e lanchas. Participam da operação destacamentos operacionais dos fuzileiros navais do Batalhão de Operações ribeirinhas, capitanias fluviais, agências fluviais e destacamentos fluviais.

O Exército empregará aeronaves, além de blindados e veículos leves para o transporte das tropas. A Força terrestre desenvolverá ações de bloqueios de rodovias montados em pontos estratégicos da fronteira brasileira.



No caso específico da Força Aérea Brasileira (FAB), o centro de operação ficará no Comando Geral de Operações Aéreas (COMGAR), com sede em Brasília. Para tanto, a Aeronáutica tem à disposição os aviões Super Tucano (A-29), caças F 5EM, os aviões radares, os VANTs e helicópteros.

Os agentes governamentais, como as Polícias Federal e Rodoviária Federal, Receita Federal, bem como Anatel, Aneel, ANP, DNPM, ICMBio, Funai e Ibama, atuarão em conjunto em suas respectivas áreas.

Operação Ágata
Em quase dois anos, o Ministério da Defesa, por meio do EMCFA, já realizou seis edições da Operação Ágata. A faixa de fronteira situa-se 150 quilômetros a partir da divisa. Esse território compreende 27% do território nacional onde estão 710 municípios, sendo 122 cidades limítrofes e 588 não limítrofes.

A fronteira tem 16.886 quilômetros de extensão, sendo 7.363 quilômetros de linha seca e 9.523 quilômetros de rio, lagos e canais. São 23.415 quilômetros de rodovias federais. Os estados de fronteira são: Amapá, Pará, Roraima, Amazonas, Acre, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os países vizinhos são: Guiana Francesa, Guiana, Suriname, Venezuela, Colômbia, Bolívia, Peru, Paraguai, Argentina e Uruguai.

Além do combate aos ilícitos, a Ágata contempla também Ações Cívico-Sociais (Acisos), que consistem em atividades como atendimento médico, odontológico e hospitalar aos locais onde concentram famílias carentes. De acordo com o balanço integrado, as seis edições da Ágata resultaram em 59.717 procedimentos, 18.304 atendimentos médicos e 29.482 odontológicos. Cerca de 9 mil pessoas foram vacinadas e distribuídos 195.241 medicamentos.

Fotos: Felipe Barra
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Setor de defesa receberá R$ 2,9 bi em programa de apoio a inovação

São José dos Campos, 17/05/2013 – Uma nova modalidade de financiamento, com recursos provenientes de empresas públicas federais, vai beneficiar o setor de defesa e aeroespacial com um orçamento de R$ 2,9 bilhões para o desenvolvimento de iniciativas voltadas à inovação.

O pacote, intitulado Inova Aerodefesa, faz parte do programa Inova Empresa, plano de investimento do Governo Federal que prevê a articulação de diferentes ministérios e o apoio financeiro por meio de crédito, subvenção econômica, investimento e o financiamento a instituições de pesquisa.

Os recursos são oriundos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

O marco inicial do Inova Aerodefesa foi lançado nesta sexta-feira, com a assinatura do protocolo de intenções entre os ministérios da Defesa, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e do MCTI. O documento tem vigência de cinco anos, podendo ser prorrogado por igual período. No entanto, os R$ 2,9 bilhões a serem liberados referem-se apenas aos anos de 2013 a 2017.

O programa prevê apoio a empresas brasileiras e instituições científicas tecnológicas no ciclo produtivo de diversos equipamentos, desde as fases de pesquisa e desenvolvimento até a industrialização. Serão contemplados quatro setores: aeroespacial, de defesa, de segurança e de materiais especiais. Cada uma dessas áreas corresponde ao desenvolvimento de produtos específicos.

A parte aeroespacial inclui tecnologias para foguetes de sondagem e veículos lançadores de satélites, plataformas espaciais e produtos da indústria aeronáutica. A de defesa contempla sensoriamento remoto, sistemas de comando e controle e inovação tecnológica em projetos e programas prioritários. Na área de segurança, os produtos referem-se a sistemas de identificação biométrica e de informações, além de armas não letais. O último setor, o de materiais especiais, reúne fibras de carbono e ligas metálicas, resinas e propelentes sólidos, tubos e demais equipamentos.



No evento, que aconteceu no Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP), esteve presente o secretário-geral do Ministério da Defesa (MD), Ari Matos Cardoso. Para ele, a ocasião representa “um marco para o conjunto de políticas públicas voltadas para a tecnologia e inovação”. O secretário lembrou também que, dentro da linha de ação para estimular as empresas nacionais do setor, o MD já conta com o Plano de Articulação e Equipamentos de Defesa (PAED), que norteia a execução de projetos inovadores e de fomento. 

Inova Empresa

Lançado em março deste ano, o Inova Empresa irá destinar R$ 32 bilhões para as empresas em diversos setores, visando torná-las mais produtivas e competitivas. Dentro da iniciativa já estão em funcionamento os Inova Petro, Energia e Saúde. Na próxima semana, está prevista a apresentação do Inova Agro, completando todos os segmentos estratégicos no Plano Brasil Maior.

O AeroDefesa tem como objetivo fomentar atividades de pesquisa, desenvolvimento, engenharia e/ou absorção tecnológica, produção e comercialização de produtos, processos e serviços inovadores em suas áreas de interesse.

Participaram do evento o diretor do BNDES, João Carlos Ferraz; o presidente da Finep, Glauco Arbix; o presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), José Raimundo Braga Coelho; e a secretária de Desenvolvimento da Produção do MDIC, Heloisa Menezes, que assinou o protocolo de intenções pelo órgão. 

Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa
61 3312-4070


ONU chancela nome de general brasileiro para missão de paz no Congo
Brasília, 17/05/2013 - O general brasileiro Carlos Alberto dos Santos Cruz foi anunciado nesta sexta-feira, pela Organização das Nações Unidas (ONU), como o militar responsável por comandar quase 20 mil homens de 20 países na Missão de Estabilização da Organização das Nações Unidas (ONU) na República Democrática do Congo (Monusco, na sigla em inglês). O país africano, de 70 milhões de habitantes, atravessa situação de guerra civil.

A nomeação para assumir o comando da Monusco – atualmente a maior missão de paz da ONU, em efetivos militares – foi confirmada por meio de comunicado das Nações Unidas. Segundo o ministro da Defesa, Celso Amorim, a escolha de Santos Cruz é não só “uma homenagem pelo excelente trabalho que ele desempenhou à frente da Minustah” mas também “um sinal de reconhecimento internacional à atuação dos militares brasileiros nas missões de paz das Nações Unidas como um todo”.

Assim que recebeu o convite da ONU, há pouco menos de um mês, o general Santos Cruz manifestou-se na mesma linha. “A minha escolha é parte do prestígio do Brasil que há tempos vem se projetando no cenário internacional. É a combinação da diplomacia, da experiência militar e da determinação do governo. Isso tudo sintetiza esse convite”, contou.
O mandato será exercido pelo Brasil no período de 12 meses, podendo ser ampliado de acordo com as necessidades da ONU. Na avaliação do general, chefiar a Monusco representa um grande desafio. “É uma missão de paz. Esperamos permitir que a ajuda humanitária à população aconteça. Mas temos lá uma brigada de intervenção, força suficiente para neutralizar e desarmar rebeldes que atuam no país.”
Atualmente, conforme explicou, as Nações Unidas contam com efetivo de aproximadamente 18 mil homens, com um acréscimo esperado de 2 mil militares. “Na realidade, temos tropas de diversos países. Da Índia, passando pelo Uruguai, são militares de todos os continentes”, explicou o general.
Santos Cruz disse que não há qualquer sinalização para que o governo brasileiro envie militares para compor a missão de paz. “A presença da ONU não somente na África, mas em outros países, em missão de paz é uma situação complexa. Temos que levar em consideração que se trata de uma missão difícil por causa desse tipo de ambiente”, completou.
Foto: Felipe Barra
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa
61 3312-4070


quinta-feira, 16 de maio de 2013

TRÁFICO DE PESSOAS

Tráfico de pessoas fatura pelo menos 32 bilhões de dólares por ano, alerta ONU
16 de maio de 2013 · Notícias


Assembleia Geral da ONU. Foto: ONU.
O presidente da Assembleia Geral da ONU, Vuk Jeremic, pediu na segunda-feira (13) para os Estados-Membros a implementação de tratados contra o tráfico de pessoas e a cooperação mais estreita para combater esta indústria que, segundo cálculos conservadores, fatura 32 bilhões de dólares por ano e vitima cerca de 2,5 milhões de pessoas.
As vítimas são usadas em trabalhos forçados como servidão doméstica e trabalho sexual. Muitas das vítimas são crianças usadas como soldados em conflitos e guerras.
Jeremic disse que nenhum esforço deve ser poupado para pôr fim à escravidão. “Para conseguir isso, as autoridades policiais, oficiais de controle de fronteiras, inspetores do trabalho, oficiais de embaixadas e consulados, juízes e procuradores, bem como as forças de paz, devem não só aumentar a sua vigilância, mas estar mais sensibilizados para com as necessidades das vítimas.”
Durante a reunião da Assembleia Geral, os países analisaram os progressos realizados no Plano de Ação Global da ONU para o Combate ao Tráfico de Pessoas. Adotado em 2010, o plano prevê a integração da luta contra o tráfico humano em programas mais amplos da ONU para impulsionar o desenvolvimento e reforçar a segurança em todo o mundo.
O debate que aconteceu na segunda-feira (13) se concentrou em quatro pilares: prevenir o tráfico, processar os infratores, proteger as vítimas e formar parcerias para combater o tráfico.
Em seu discurso, Jeremic pediu aos Estados-Membros, organizações filantrópicas e do setor privado, para aumentar o seu apoio ao fundo fiduciário, criado pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, observando que “fornecer ajuda humanitária, legal e financeira é indispensável para aqueles mais diretamente afetados”.
De acordo com um relatório divulgado em dezembro do ano passado pelo Escritório da ONU sobre Drogas e Crime (UNODC) que cita 132 países, quase um terço de todas as vítimas de tráfico humano oficialmente detectadas no mundo entre 2007 e 2010 eram crianças.
Jeremic também observou a importância da ratificação dos principais tratados internacionais, incluindo o “Protocolo para Prevenir, Suprimir e Punir o Tráfico de Pessoas, Especialmente Mulheres e Crianças”. Mais de 154 países assinaram o protocolo, que está em vigor desde 2003 e é supervisionado pelo UNODC. A Convenção contra o Crime Organizado Transnacional, também administrada pelo escritório, tem 175 estados-parte.
O diretor-executivo do UNODC, Yury Fedotov, pediu aos países que ainda não aderiram para ratificar e implementar os protocolos e convenções da ONU. Fedotov elogiou a Ação Global das Nações Unidas pelas conquistas alcançadas, mas ressaltou que mais esforços devem ser canalizados para combater a impunidade, melhorar o recolhimento de dados e análise e contribuir para o Fundo Fiduciário.
Brasil lançou campanha de conscientização
No último dia 9 de maio, o Ministério da Justiça e o UNODC lançaram a Campanha Coração Azul contra o tráfico de pessoas. A versão brasileira da campanha global mobilizará a sociedade contra esse crime.
http://www.onu.org.br/governo-brasileiro-lanca-campanha-de-agencia-da-onu-contra-o-trafico-de-pessoas/
O lançamento foi realizado no Ministério da Justiça e contou com a presença de Fedotov, do Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e da cantora Ivete Sangalo, que recebeu do UNODC o título de Embaixadora Nacional da Boa Vontade para Prevenção e Combate ao Tráfico de Pessoas.