INTELIGÊNCIA ESTRATÉGICA
quarta-feira, 18 de julho de 2018
17ª Brigada de Infantaria
de Selva, do Exército Brasileiro, inicia operação ‘Ajuricaba III’ em Rondônia
Operação
foi iniciada na segunda-feira (16). Mais de mil militares do Exército
Brasileiro fazem parte da Ajuricaba III.
Essa é a terceira edição da Operação
Ajuricaba III. (Foto: Reprodução/Exército Brasileiro. )
A 17ª Brigada de Infantaria de Selva
do Exército Brasileiro (EB) iniciou na segunda-feira (16) a terceira edição da
Operação Ajuricaba. A ação objetiva intensificar a presença do Exército na
faixa de fronteira e, consequentemente, inibir ações do crime organizado. O ato
acontece em Rondônia e no Acre, sem data para terminar.
A Ajuricaba III é conjunta com órgãos
federais e estaduais. Conta com efetivo de mais de mil militares do Exército.
Tem, ainda, o apoio logístico de 60 viaturas, 13 embarcações e três aeronaves.
Na edição anterior, foram realizadas
inspeções em embarcações, veículos leves e caminhões, além de patrulhas
terrestres, fluviais e reconhecimento aéreo. Na operação anterior, foram
apreendidos, ainda, R$ 54 mil em espécie e 400 kg de pescados que estavam sem
nota fiscal.
“Estamos dispondo nossa brigada em
todo esse terreno da faixa de fronteira. Ou seja, é na linha de fronteira do
outro país, para dentro do estado e em até 150 quilômetros”, ressalta o Tenente
Coronel Bachie.
Conforme o tenente-coronel, Ajuricaba
III acontece de acordo com os dados colhidos da inteligência e não tem data
específica para terminar. "Dependendo do contexto, cada operação trabalha
com instituições diferentes", concluiu.
Ajuricaba III
Conforme o Exército, nas edições
anteriores foram realizadas ações de patrulhas navais, fluviais e também
terrestres. Houve, ainda, inspeções em embarcações, motos, caminhões, ônibus e
carros.
Com os trabalhos anteriores, também
foram apreendidos maquinários, 26.500 m³ de madeira, armas e mais de sete mil
munições, além de prisões em flagrante.
*Cássia Firmino, estagiária sob
supervisão de Mayara Subtil.
A chegada do PHM Atlântico ao Brasil está prevista
para o final de agosto, em data próxima ao aniversário da Aviação Naval. No
histórico de serviço do navio constam operações navais em apoio a ações
humanitárias, em 2017, nas ilhas do Caribe, afetadas pelo Furacão Irma.
O nome Atlântico remete a saga das grandes
navegações, que proporcionaram, entre outros notáveis feitos da Escola de
Sagres, o descobrimento do Brasil.
O navio foi projetado para operar com até sete
aeronaves em seu convoo e 12 no hangar, e pode transportar Grupamentos
Operativos de 500 a 800 Fuzileiros Navais e projetá-los por movimentos
helitransportados, ou por superfície, empregando suas quatro lanchas de
desembarque, a partir de uma distância de até 200 milhas da costa (cerca de 321
km). Possui, ainda, diversas salas de planejamento para uso de Estado-Maior.
É dotado de um Sistema de Combate que integra o
Sistema de Comando e Controle LPH CMS, quatro canhões de 30mm DS30M Mk2, dois
Radares 1007, um Radar 1008 e do moderníssimo Radar Artisan 3D 997, com elevada
capacidade de detecção e acompanhamento.
Nas próximas três semanas, o navio passará por um
intenso programa de treinamentos no porto e no mar com o reconhecido e rigoroso
Centro de Instrução da Marinha do Reino Unido Flag Officer Sea Training.
Assim, estará pronto para a segurança e desenvolvimento nacional.
Com informações e fotos do
CCSM/Marinha
Assessoria de Comunicação Social
(Ascom)
Ministério da Defesa
Ministério da Defesa
Criança sul-sudanesa atrás de soldados da Gâmbia
que integram a Missão da ONU no Sudão do Sul (UNMISS). Foto tirada num
acampamento improvisado próximo à base da operação das Nações Unidas, em Leer,
onde cerca de 2 mil pessoas buscaram abrigo devido a conflitos armados
recentes. Foto: UNMISS/Eric Kanalstein
Conselho de Segurança aprova embargo de armas
contra Sudão do Sul
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O Conselho de
Segurança das Nações Unidas aprovou na sexta-feira (13) um embargo de armas
contra o Sudão do Sul. Com vigência até 31 de maio do próximo ano, a medida
obriga todos os países da ONU a impedir a entrada de armamentos no país
africano, incluindo munição, veículos, equipamentos militares e paramilitares.
Decisão do organismo não foi unânime, com seis abstenções, incluindo da China e
Rússia.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou
na sexta-feira (13) um embargo de armas contra o Sudão do Sul. Com vigência
até 31 de maio do próximo ano, a medida obriga todos os países da ONU a impedir
a entrada de armamentos no país africano, incluindo munição, veículos,
equipamentos militares e paramilitares. Decisão do organismo não foi unânime,
com seis abstenções, incluindo da China e Rússia.
O Conselho também impôs uma proibição de viajar
para dois indivíduos acusados de fomentar violência em meio à atual guerra
civil do Sudão do Sul. A resolução determina ainda o congelamento de bens dos
criminosos. O conflito armado no país já forçou 4 milhões de pessoas a
abandonar suas casas.
O texto recebeu nove votos a favor — da Costa do
Marfim, França, Kuwait, Holanda, Peru, Suécia, Reino Unido e Estados Unidos.
Seis integrantes do Conselho — Bolívia, China, Etiópia, Guiné-Equatorial,
Cazaquistão e Rússia — se abstiveram.
A embaixadora dos EUA na ONU, Nikki Haley, defendeu
a deliberação do organismo das Nações Unidas. “Se quisermos ajudar o povo do
Sudão do Sul, precisemos que a violência parte. E para parar com a violência,
precisamos interromper o fluxo de armas para grupos armados, que eles usam para
lutar uns contra os outros e aterrorizar as pessoas.”
A representante do Estado norte-americano lembrou
que, em 2016, os Estados Unidos já haviam proposto um embargo de armas junto ao
Conselho de Segurança. A proposta, porém, não recebeu apoio suficiente. “Desde
então, podemos apenas imaginar quantas armas conseguiram chegar até as partes
(do conflito) no Sudão do Sul e quantas pessoas mais tiveram de morrer”,
criticou Haley.
Os enviados da Etiópia e da Guiné-Equatorial
expressaram preocupação com o fato de que as novas medidas punitivas podem
fragilizar o atual processo de paz no país africano. Em 27 de junho, o
presidente sul-sudanês, Salva Kiir, e seu rival político, o ex-presidente Riek
Machar, firmaram um acordo de cessar-fogo entre as forças do governo e de
oposição.
Seminário em Manaus discute combate ao contrabando
de migrantes
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O seminário
“Tráfico de Pessoas, Contrabando de Migrantes e Mobilidade Humana” marcou na
sexta-feira (13) o encerramento dos trabalhos do Projeto Manaus no
auditório da sede do governo do Amazonas.
O Projeto Manaus é realizado por
representantes da Defensoria Pública da União (DPU) e Escritório das Nações
Unidas Sobre Drogas e Crimes (UNODC) como parte da Ação Global contra o Tráfico
de Pessoas e o Contrabando de Migrantes (Glo.Act), sendo financiado pela União
Europeia.
O Projeto Manaus é realizado pela Defensoria
Pública da União (DPU) e o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime
(UNODC), com financiamento da União Europeia. Foto: UNODC
O seminário “Tráfico de Pessoas, Contrabando de
Migrantes e Mobilidade Humana” marcou na sexta-feira (13) o encerramento dos
trabalhos do Projeto Manaus no auditório da
sede do governo do Amazonas.
O Projeto Manaus é realizado por representantes da
Defensoria Pública da União (DPU) e Escritório das Nações Unidas Sobre Drogas e
Crimes (UNODC) como parte da Ação Global contra o Tráfico de Pessoas e o
Contrabando de Migrantes (Glo.Act), sendo financiado pela União Europeia.
Na ocasião, foi elaborado um relatório de
atividades após debates dos grupos de trabalhos sobre os temas “Legislação para
garantia dos direitos e deveres dos migrantes venezuelanos no Brasil”, “Acesso
às políticas/serviços públicos” e “Enfrentamento ao Tráfico de Migrantes
Venezuelanos no Brasil”.
O documento resultante dos debates será distribuído
à sociedade civil e autoridades para auxiliar na implantação de políticas
públicas.
Nos dias que antecederam o seminário, foram
realizadas reuniões com a rede local anti-tráfico de pessoas, incluindo a Rede
‘Scream for Life’ e a Pastoral do Migrante, diferentes autoridades
governamentais e com a Frente Parlamentar de Combate à Violência Sexual contra
Crianças e Adolescentes.
O objetivo das reuniões foi avaliar a situação
local dos migrantes e o acesso a direitos.
Além disso, 57 famílias indígenas venezuelanas
pertencentes à etnia Warao foram atendidas no Abrigo São José, no bairro
Alfredo Nascimento em Manaus (AM). Elas receberam orientação jurídica acerca de
documentos e direitos relacionados a trabalho, saúde e educação pela equipe de
quatro defensores públicos federais.
Também foram apoiados por oficiais do Escritório
das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), da Associação Brasileira de
Defesa da Mulher, Infância e da Juventude (Asbrad), da Missão Paz e da Polícia
Rodoviária Federal (PRF). O Abrigo São José é mantido pela prefeitura de
Manaus.
Inicialmente, os indígenas abrigados foram ouvidos
em rodas de conversas, separados por gênero. Durante a roda masculina,
apontaram dúvidas quanto ao protocolo de solicitação de refúgio, sobre a
validade da carteira de trabalho brasileira, a retirada de certidão de
nascimento de crianças nascidas no Brasil e a possibilidade de acompanhamento
por agentes de saúde e de aulas de português para os recém-chegados.
Os defensores também explicaram como identificar a
exploração do trabalho e o conceito de tráfico de pessoas. Na roda de conversa
com as mulheres, além de esclarecimentos similares, elas receberam orientações
quanto à saúde das crianças, ao acompanhamento médico nos postos de saúde e à
atualização das carteiras de vacinação. Além disso, durante os trabalhos,
vários casos de contrabando de migrantes foram identificados
segunda-feira, 22 de janeiro de 2018
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