Com o envolvimento de 33.563 militares e de 1.090 agentes de diversos órgãos públicos, a ação conseguiu criar uma barreira contra os delitos de fronteira, principalmente nas rodovias. Até agora foram vistoriados mais de 129.825 veículos nos 16,8 mil quilômetros de faixa de fronteira.
Além disso, rios e lagos estão sendo supervisionados pela Marinha, que utiliza navios patrulha fluvial e de assistência hospitalar, helicópteros UH-12 e lanchas. A operação já resultou na vistoria de 2.743 embarcações.
Durante a fiscalização das rodovias e rios da região de fronteira, a Ágata apreendeu mais de 2.399 quilos de drogas, sendo duas toneladas só de maconha e 281 de cocaína, além de 8 mil quilos de explosivos.
Dentre as ações de vulto, destaca-se a apreensão de U$ 260 mil, encontrados em um carro em Santa Catarina, e 40 mil pacotes de cigarros, avaliados em mais de R$ 1 milhão de reais, apreendidos em um caminhão na cidade de Guaíra (PR).
Na Região Norte, uma pista clandestina que dava apoio a um garimpo ilegal na terra indígena Yanomami foi destruída em Cachoeira Xiriana (RO), num local próximo à fronteira com a Venezuela.
Ações sociais
Além de ações de patrulha e fiscalização, a operação realizou diversas Ações Cívico-Sociais (Acisos). Ao todo, 13.893 pessoas tiveram atendimento médico nas regiões de fronteira do Norte, Sul e Centro Oeste. Nas ações, foram distribuídos 30.489 medicamentos.
As equipes das Acisos também realizaram consultas odontológicas. No Norte foram 7.346 consultas, no Sul 1.259 e no Centro Oeste 346, totalizando 8.951 atendimentos.
Sobre a Ágata
Instituída com uma das ações do Plano Estratégico de Fronteiras (PEF) pela presidenta Dilma Rousseff, a operação Ágata é mantida sob o comando do Ministério da Defesa e coordenada pelo Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA). A execução cabe à Marinha, ao Exército e à Força Aérea Brasileira (FAB), com o apoio de 12 ministérios, cerca de 20 agências governamentais, forças policiais e agentes de dez estados e 710 municípios.
Como a operação se desenvolve ao longo de toda a fronteira terrestre, as tropas contam com os centros montados nos Comandos Militares da Amazônia (CMA), em Manaus (AM); do Oeste (CMO), em Campo Grande (MS); e do Sul (CMS), em Porto Alegre (RS). Nesses locais atuam militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.
Fotos: Felipe Barra/Divulgação - EB/Agência Força Aérea - Sgt Johnson
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
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