Assinado contrato do satélite que será
utilizado pelo Ministério da Defesa
Brasília, 28/11/2013 –
A Telebras e a Visiona Tecnologia Espacial - joint-venture
da Embraer e a Telebras - assinaram nesta quinta-feira (28) contrato para
executar o projeto do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações
Estratégicas (SGDC). O projeto envolve os Ministérios da Defesa, das
Comunicações e da Ciência e Tecnologia. O SGDC será de propriedade do governo
federal e operado pela Telebras, com bandas Ka (civil), e pelo MD, com a banda
militar X.
De acordo com o subchefe de Comando e Controle do MD, brigadeiro
Ricardo Pucci Magalhães, a banda X vai ampliar a capacidade das comunicações
militares. “A banda X dará apoio às operações e exercícios militares, como a
Ágata”, frisou. Ainda segundo o brigadeiro Magalhães, a parte militar do SGDC
ajudará em catástrofes naturais e nos grandes eventos.
A banda X é composta por cinco transponders, suficientes para ampliar a
largura de banda de 160 MHz, e o aumento de potência em cerca de dez vezes, em
comparação ao satélite da “Star
One”, atualmente alugado pelo MD. O SGDC ainda possibilitará
ampliar o atendimento aos demais projetos da Defesa, principalmente, o Sisfron,
de monitoramento das fronteiras terrestres. O projeto satelital prevê, ainda, o
lançamento de mais dois satélites espaçados em mais ou menos cinco anos. O
brigadeiro salienta que os terminais satelitais distribuídos pelo território
nacional estarão sob a guarda de organizações militares.
O contrato, no valor de R$ 1,3 bilhão, assinado hoje pelo secretário
de Telecomunicações do Ministério das Comunicações e presidente do Conselho de
Administração da Telebras, Maximiliano Martinhão; o presidente da Telebras,
Caio Bonilha; e o presidente da Visiona, Nelson Salgado; e demais integrantes
do Comitê Diretor do SGDC, prevê a entrega do satélite no final de 2016.
A empresa Visiona será responsável pela integração do sistema
SGDC, que ampliará o acesso à banda larga nas regiões mais remotas do país, por
meio do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), e a soberania brasileira nas
comunicações das Forças Armadas.
A construção do satélite brasileiro é estratégica para garantir a soberania das comunicações do governo brasileiro e também para assegurar o fornecimento de internet banda larga aos municípios distantes e isolados, onde não chega a rede terrestre de fibra óptica. Atualmente, existem mais de 2 mil municípios brasileiros com condições de difícil acesso para chegada de uma rede de fibra óptica terrestre.
A partir da formalização deste contrato, a Visiona fará a contratação dos fornecedores e dará início às atividades do desenvolvimento e integração do sistema.
Foto: Tereza Sobreira
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa
A construção do satélite brasileiro é estratégica para garantir a soberania das comunicações do governo brasileiro e também para assegurar o fornecimento de internet banda larga aos municípios distantes e isolados, onde não chega a rede terrestre de fibra óptica. Atualmente, existem mais de 2 mil municípios brasileiros com condições de difícil acesso para chegada de uma rede de fibra óptica terrestre.
A partir da formalização deste contrato, a Visiona fará a contratação dos fornecedores e dará início às atividades do desenvolvimento e integração do sistema.
Foto: Tereza Sobreira
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa