Vandalismo na Copa não será
tolerado, diz Dilma
Governo não
permitirá que "direito da maioria de assistir e usufruir da sua Copa do
Mundo seja atingido"
Agência Brasilredação@brasileconomico.com.br
Dilma Rousseff na inauguração do Sistema Metroviário de Salvador e Lauro
de Freitas
Foto: Roberto Stuckert
Filho/PR
Na véspera da abertura da Copa do Mundo, a presidenta Dilma Rousseff
disse que os brasileiros podem ser orgulhar da forma como o país chegou ao
Mundial e citou obras de infraestutrura. Ela reiterou que o Brasil é um país
democrático e aberto a manifestações, mas condenou atos que atinjam o direito
dos que querem usufruir do Mundial.
“Somos um país democrático, nós respeitamos o direito das pessoas de se
manifestar. No entanto, não teremos a menor contemplação com quem achar que
pode praticar ato de vandalismo ou atingir o direito da maioria de assistir e
usufruir da sua Copa do Mundo”, afirmou a presidenta nesta quarta-feira, em
discurso na cerimônia de inauguração do primeiro trecho do metrô de Salvador.
“Vocês podem ter orgulho de como entramos na Copa. Estamos entregando
todos os estádios, todos os aeroportos, nossa rede de comunicação é das mais
modernas do mundo”, acrescentou.
A exemplo do que fez na noite de ontem, no pronunciamento em cadeia
nacional de rádio e televisão, a presidenta negou que tenham sido investidos em
estádios recursos que deveriam ter sido aplicados nas áreas de educação e
saúde. Segundo Dilma, tais afirmações são feitas “por uma desinformação” ou em
uma tentativa de “politizar uma coisa que não deve ser politizada”.
De acordo com a presidenta, também não é verdadeira a afirmação de que o
Brasil não quer a Copa. “Tenho certeza de que isso não é verdade. Vejo cada vez
mais a recepção às seleções e a alegria do povo brasileiro com a nossa
seleção”, disse ela.