Ebola provoca 84 mortes em três dias
Durante esse período, 113 novos casos de
Ebola foram confirmados por exames de laboratório. Libéria foi o país com o
maior número de mortos. Pacientes liberianos fugitivos foram econtrados
redação@brasileconomico.com.br
O vírus Ebola provocou a morte de 84 pessoas em três dias, entre 14 e 16 de
agosto, anunciou nesta terça-feira a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Durante os três dias, 113 novos casos de Ebola foram confirmados
por exames de laboratório. Desde o início da epidemia em março, a OMS
registrou 2.240 casos de Ebola, com 1.229 mortes.
A Libéria foi o país com o maior número de mortos entre 14 e 16
de agosto, com 53 vítimas fatais e outros 48 casos.
Na Guiné, onde teve início a epidemia, 14 pessoas morreram e
mais 24 casos foram registrados.
Em Serra Leoa a doença provocou 17 mortes nos três dias, além de
38 novos casos. A Nigéria registrou três novos casos de Ebola, mas nenhuma
vítima fatal no período.
Pacientes encontrados na Libéria
Dezessete pacientes infectados com o vírus Ebola que fugiram de
um centro de quarentena em Monróvia atacado durante o fim de semana foram
encontrados, anunciou nesta terça-feira o ministro liberiano da Informação,
Lewis Brown.
"Os 17 pacientes que fugiram do centro para enfermos de
Ebola foram encontrados. Retornaram a pé ao hospital JFK", o principal do
país, afirmou à AFP o ministro.
Brown também informou que seis integrantes da equipe médica
reagiram de maneira positiva ao soro experimental americano.
Os 17 pacientes haviam escapado do centro de isolamento que foi
invadido e atacado em Monróvia, a capital da Libéria.
Com 413 vítimas de um total de 1.145 mortos, segundo o balanço
mais recente da Organização Mundial da Saúde (OMS), a Libéria é o país com mais
falecidos por esta febre hemorrágica altamente contagiosa, à frente da Guiné
(380), Serra Leoa (348) e Nigéria (4).
As autoridades estão preocupadas porque os homens armados de
invadiram e saquearam o centro médico levaram colchões e toalhas manchadas de
fluidos dos corpos dos doentes. Para os médicos, provavelmente todos os
bandidos envolvidos agora portam agora o vírus do Ebola.
Segundo várias testemunhas, os criminosos gritavam palavras
hostis à presidente liberiana, Ellen Johnson Sirleaf, e diziam que não existe
Ebola no país.