Fórum de Inteligência nas Américas debate ação
de Defesa do Brasil na Copa
Publicado
em Quinta, 21 Agosto 2014 14:57 | Última atualização em Quinta, 21 Agosto 2014 15:33
Brasília, 21/08/2014 - As ações do Brasil de segurança e defesa
durante a Copa do Mundo 2014 foram citadas como exemplo de planejamento bem
sucedido durante VI Fórum de Inteligência e Segurança Hemisférica (FISH),
realizado entre os dias 18 e 20 de agosto, em Santiago de Cali, na Colômbia.
O encontro reuniu representantes civis e militares de agências e
departamentos de Inteligência de 26 países americanos e de 3 três países
europeus, para tratar de temas como: crime organizado, delitos transacionais,
narcotráfico e tráfico de armas e de pessoas. Sobre esses assuntos, cada país
pôde demonstrar a forma de atuação de suas estruturas de Inteligência e
Segurança e debater com os demais participantes diversas formas de como
melhorar o funcionamento dos sistemas Defesa.
Representante do Brasil no encontro, o subchefe de Inteligência
de Operações Conjuntas do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas,
contra-almirante José Luiz Corrêa da Silva, fez uma apresentação sobre o
planejamento, em nível estratégico e operacional, executado na Copa do Mundo em
12 cidades-sede brasileiras.
O modelo adotado pelo Brasil foi amplamente elogiado pelos
participantes do encontro. “Diante do vulto e complexidade do evento, e levando
em consideração a grandeza territorial do país, a atuação do Brasil foi
amplamente satisfatória”, disse o Chefe de Inteligência e Contrainteligência de
Defesa da Colômbia, general Martin F. Nieto, o anfitrião do evento.
As operações de cooperação e ajuda mútua conduzidas pelo Brasil
no continente americano, como a Operação Ágata, também foram debatidas entre os
participantes do Fórum, que chegaram a sugerir que o País lidere o esforço para
o fortalecimento da integração da Inteligência no âmbito do
Conselho de Defesa Sul-Americano (CDS).
Outros assuntos que tiveram destaque durante as discussões do
Fórum trataram do plano estratégico adotado pela Colômbia para controle de
violência em suas regiões mais complicadas e que, hoje, já apresentam situação
mais amena.
O combate à convergência entre o terrorismo, em suas diversas
formas, e o crime organizado transnacional também foi tratado pela
representante do Centro de Estudos Hemisféricos de Defesa da Universidade
Nacional de Defesa dos Estados Unidos, Celina Realuyo. A professora destacou a
preocupação com o uso do espaço cibernético pelos terroristas que, operando em
redes, conseguem criar uma forma de apoio logístico, com foco na lavagem de
dinheiro, para o financiamento de atos promovidos por organizações criminosas e
grupos terroristas mundo afora.
Em sua 6ª edição, o Fórum de Inteligência e Segurança
Hemisférica (FISH) é realizado uma vez por ano para fortalecer a cooperação na
área da inteligência estratégica e contribuir para o estreitamento das relações
entre os países das Américas do Sul, Central, do Norte e do Caribe.
Foto: Almirante Luiz Corrêa
Assessoria de Comunicação
Ministério da Defesa
Assessoria de Comunicação
Ministério da Defesa