segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Número 2 da rede Al Qaeda no Iêmen é morto, diz ministério
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O número 2 da rede terrorista Al Qaeda no Iêmen, o saudita Said Ali al Shehri, foi morto em uma operação do Exército no leste do país, anunciou nesta segunda-feira o ministério iemenita da Defesa.
Além dele, outros seis membros da organização morreram na operação lançada no vale de Hadramut, informou o ministério em seu site na internet.

De acordo com o ministério, que cita uma autoridade, as "forças armadas iemenitas lançaram uma operação no vale de Hadramut, matando o terrorista Said Ali al-Shehri e seis terroristas que estavam com ele".
O Ministério, que não forneceu detalhes sobre as circunstâncias do ataque, disse que a morte do dirigente foi "um duro golpe aos terroristas".
A morte do líder da rede no Iêmen, que se denomina AQPA (Al Qaeda na Península Arábica), não foi confirmada por fontes independentes.
A AQPA foi criada em janeiro de 2009, após a união dos braços saudita e iemenita da Al Qaeda.
NÚMERO 2
Al Shehri era braço-direito do iemenita Nasser al Wahishi, o emir da Al Qaeda na Península Arábica, desde o anúncio da fundação da organização no Iêmen, em 2009.
Ele esteve preso em Guantánamo, de onde foi libertado em 2008, quando retornou para a Arábia Saudita e, pouco depois, para o Iêmen.
Em fevereiro de 2011, autoridades iemenitas anunciaram a morte de Al Shehri em uma explosão acidental na província de Abian, mas a informação foi desmentida.
ATAQUES
Ontem, o presidente iemenita, Abdo Rabbo Mansour Hadi, disse que as forças de segurança frustraram três atentados simultâneos com carros-bomba que a Al Qaeda pretendia perpetrar na capital Sanaa e em outras duas cidades.
A Al Qaeda aumentou sua atividade no Iêmen devido à situação de instabilidade que vive o país desde que, em janeiro de 2011, eclodiu a revolta popular contra o ditador Ali Abdullah Saleh.
Após Saleh ceder o poder a Hadi, em fevereiro passado, o Exército iemenita lançou uma operação militar no sul do país e conseguiu libertar as zonas controladas pela Al Qaeda