quinta-feira, 30 de janeiro de 2014


Suecos da Saab discutem investimentos com Marinho

Gilberto Nascimento   (gilberto.nascimento@brasileconomico.com.br)


Luiz Marinho ajudou na decisão pelo caça Gripen NG, escolhido pela presidenta Dilma no fim de 2013 para substituir a frota da FAB

Dirigentes da empresa sueca Saab estarão hoje em São Bernardo do Campo para discutir com o prefeito da cidade, Luiz Marinho (PT), detalhes de investimentos a serem feitos na cidade. A Saab produz o caça Gripen NG, escolhido pela presidenta Dilma, no fim do ano passado, para substituir a frota de Mirages da Força Aérea Brasileira (FAB), que será desativada. Atuando nos bastidores, Marinho foi importante na decisão do governo brasileiro de escolher o caça sueco.

Outra figura decisiva foi o ex-analista da CIA Edward Snowden, acusado de espionagem pelos Estados Unidos após divulgar informações sigilosas. A presidente Dilma havia dado sinais de que poderia optar pelo F-18, da americana Boeing. Depois das revelações de Snowden, desistiu da ideia.

A proposta americana ruiu com a descoberta da rede de espionagem dos EUA nos gabinetes de Brasília. O ex-presidente Lula preferia o Rafale, da francesa Dassault. Mas Lula, em maio de 2010, ficou decepcionado com o então presidente da França, Nicolas Sarkozy, pelo fato de ele ter se declarado a favor de sanções diplomáticas ao Irã, contrariando posições do Brasil e Turquia. Ao final de seu governo, o petista decidiu deixar a decisão para a sucessora Dilma. Marinho, então, foi comunicar o fato aos dirigentes da Saab, em um jantar na Suécia. Defensor da instalação de uma fábrica do Gripen em São Bernardo, o prefeito questionou a razão de o rei Gustavo e a rainha Silvia não se envolverem na discussão dos caças, diferentemente de líderes dos países concorrentes. Na mesma noite, recebeu no hotel um convite para conversar com o rei.

Quem sabe menos

Marinho teve um atrito com o ex-ministro da Defesa, Nelson Jobim, que havia convencido Lula a defender o Rafale. Informado das ações do prefeito, Jobim indagou: "Quem é Marinho e o que ele entende de aviação?" O petista respondeu: "Tanto quanto o Jobim, ou seja, nada".

Para identificar quem ajudou a ditadura

O Grupo de Trabalho dos Sindicalistas da Comissão da Verdade vai homenagear no próximo sábado mais de 400 trabalhadores perseguidos durante a ditadura. No ato, em São Bernardo, os sindicalistas vão pedir o julgamento de processos de trabalhadores parados na comissão de anistia e a revisão dos valores pagos, muitas vezes tidos como irrisórios. Também vão se manifestar pela identificação de empresas, inclusive privadas, que colaboraram com o regime na perseguição a trabalhadores por motivos políticos. Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC durante as greves dos anos 70, o ex-presidente Lula é esperado na homenagem.

Meirelles marca distância de Alckmin

Para o PSD, o discurso que Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central, fez em São José do Rio Preto (SP), no fim de semana, deixa clara a distância entre ele e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), candidato à reeleição. Tucanos sonham com Meirelles como vice. O PSD deve apoiar a reeleição de Dilma Rousseff e lançou o ex-prefeito paulistano Gilberto Kassab ao governo. Meirelles criticou a paralisia do Estado, à qual culpou pelo baixo crescimento do País.

Brasília: faltavam eles nas negociações

Além dos ex-governadores do Distrito Federal Joaquim Roriz e José Roberto Arruda, a conversa para formar uma chapa anti-PT - do governador Agnelo Queiroz - também passa pelo senador Gim Argello (PTB) e pelo ex-senador Luiz Estevão, que preside o PRTB-DF, ao qual Roriz está filiado. O governador Marconi Perillo (PSDB) é o mentor da formação do grupo.

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Com Leonardo Fuhrmann

 

Ministro Amorim anuncia estudos para criação de Escola de Defesa Cibernética

Brasília, 29/01/2014 – Durante a abertura do seminário “Segurança da Informação”, promovido pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), o ministro da Defesa, Celso Amorim, anunciou que um grupo de trabalho criado no âmbito da pasta apresentou projeto de criação da Escola Nacional de Defesa Cibernética.

O grupo, segundo o ministro, deve concluir o modelo nas próximas semanas e já tem recursos da ordem de R$ 40 milhões para a montagem da escola. “A função será a de formar profissionais que atuarão na área de defesa cibernética”, destacou Amorim.

O seminário teve por finalidade apresentar o programa Expresso V3, uma plataforma de software que, segundo o Serpro, simplifica a colaboração em grupos, otimiza a execução e aproxima a comunicação entre indivíduos e negócios das empresas.

De acordo com o Serpro, “a arquitetura do Expresso V3 foi projetada com significativos avanços tecnológicos e possui integração com aplicações externas”.

O encontro foi aberto pelo diretor-geral da Escola de Administração Fazendária (Esaf), Alexandre Mota, que destacou a importância do debate sobre o tema para o serviço público. Ainda na conferência, o presidente do Serpro, Marcos Mazoni, falou acerca da discussão do modelo no âmbito das Forças Armadas.

Compareceram também ao auditório os comandantes da Marinha, almirante Julio Soares de Moura Neto; do Exército, general Enzo Martins Peri; e da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, além do diretor do Centro de Defesa Cibernética (CDCiber), general José Carlos dos Santos.

Expresso V3

O ExpressoV3 é  uma suíte de comunicação e colaboração inteiramente desenvolvida em software livre.  O objetivo é fornecer uma ferramenta economicamente viável, com grande domínio e auto-suficiência do conhecimento e difusão  para corporações, dentro e fora do Brasil.

Ele contempla correio eletrônico, agenda, catálogo de endereços, tarefas, messenger, webconference, dentre outros aplicativos. Com tecnologia nacional, o produto segue diretrizes defendidas pelo ministro Amorim no que diz respeito à busca de soluções no mercado interno para a questão de comunicação no âmbito do governo.


Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014


Autoridades sul-sudanesas encontram 500 corpos na cidade de Bor

EFE

Juba, 29 jan (EFE).- As autoridades sul-sudanesas encontraram cerca de 500 corpos nas buscas realizadas entre terça e quarta-feira em bairros residenciais da cidade de Bor, capital do estado de Jonglei (ao nordeste de Juba), a maioria deles de mulheres, crianças e idosos.

Segundo disse à Agência Efe o diretor da comissão de assistência e reabilitação de Jonglei, Gabriel Dineq Ayak, os corpos correspondem a pessoas falecidas durante os choques registrados na zona nas últimas semanas entre rebeldes e Exército pelo controle de Bor, acrescentou a fonte.

Ayak afirmou também que continuam as operações de busca de novos corpos em bairros residenciais da cidade, embora o enterro dos restos mortais já começou e se estenderá durante os próximos dois dias.

Isto ocorre no marco dos trabalhos de "inspeção, busca e limpeza" da cidade, para onde os deslocados já começaram a retornar após ter foragido durante o conflito das últimas semanas.

"Estamos tentando limpar a cidade e enterrar os mortos, que foram assassinados pelos rebeldes, e ainda buscamos mais corpos em distintas zonas da cidade", especificou Ayak.

A mesma fonte destacou que a tranquilidade voltou à cidade depois que as forças governamentais retomaram seu controle.

O conflito no Sudão do Sul explodiu em 15 de dezembro, quando o presidente do país, Salva Kiir, acusou seu ex-vice-presidente e atual líder rebelde, Riek Mashar, de uma tentativa golpista.

Cerca de 10 mil pessoas faleceram durante os enfrentamentos, segundo cálculos do Grupo Internacional de Crise, uma organização internacional não governamental especializada na análise de conflitos.

Pelo menos 335 mil pessoas se viram obrigadas a abandonar seus lares pela violência no Sudão do Sul e 78 mil se refugiaram nos países vizinhos, calculou na terça-feira o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur). EFE

 

Conselho de Segurança da ONU autoriza envio de tropas da UE e embargo à República Centro-Africana

29 de janeiro de 2014 · Notícias - ONU

 

O Conselho de Segurança das Nações Unidas prorrogou nesta terça-feira (28) o mandato do Escritório Integrado da ONU para a Construção da Paz na República Centro-Africana (BINUCA) até 31 de janeiro de 2015. Além disso, os 15 Estados-membros do Conselho autorizaram o uso de tropas da União Europeia para conter a violência no país e um embargo de viagens e bens, além do de armas já vigente.

O BINUCA vai continuar dando suporte ao processo de transição por meio da aceleração do restabelecimento da ordem constitucional e da aplicação dos acordos de Libreville de 2013, que resultaram em um cessar-fogo temporário e criaram um governo em que figuras da oposição receberam postos-chave.

Os militares europeus devem ficar, inicialmente, seis meses no país e poderão “tomar todas as medidas necessárias” para implementar a ordem.

O Conselho de Segurança também afirmou que todos os Estados-membros “devem tomar as medidas necessárias para impedir a entrada ou o trânsito [de centro-africanos] através dos seus territórios” e devem “congelar, sem demora, todos os fundos, outros ativos financeiros e recursos econômicos [centro-africanos] que se encontrem nos seus territórios” por um ano.

Em dezembro, o Conselho já tinha aprovado por unanimidade uma resolução que impõe várias medidas, incluindo um embargo de um ano sobre o fornecimento de armas, equipamento militar e a assistência relacionada a atores não estatais no país.

O órgão tomou essas decisões por causa da deterioração completa na segurança do país, caracterizada por um colapso na lei e na ordem, com assassinatos e incêndios sendo provocados criminosamente por motivos religiosos.

O Conselho também pediu que o governo de transição do país acelere o desenvolvimento para eleições “livres e justas”, que deverão ser realizadas em fevereiro de 2015 ou, se possível, no segundo semestre de 2014. O BINUCA deve ajudar nesse processo, na prevenção de conflitos, assim como na promoção dos direitos humanos e na assistência humanitária.

O Escritório tem ajudado algumas agências da ONU a entregar ajuda humanitária aos centro-africanos. O Programa Mundial de Alimentos (PMA), por exemplo, conseguiu enviar seu primeiro comboio na segunda-feira (27). Dez caminhões com 250 toneladas de arroz e farinha de milho chegou à capital, Bangui, depois de uma viagem de 600 km desde Camarões. Outros 41 caminhões com cereais ainda estão presos na fronteira.

A violência no país foi retomada pelos rebeldes Séléka há dez meses, alegando que o governo não cumpriu seus compromissos. Os ataques mataram milhares de pessoas. Recentemente, milícias cristãs, conhecidas como antiBalakas, entraram no combate e a guerra, que tinha conotações políticas, passou a ser um conflito entre muçulmanos e cristãos.

 

Lanchas colombianas reforçam fiscalização de fronteiras na região Norte

Brasília, 28/01/2014 – A fiscalização na área de fronteira na região Norte do país passa a contar com mais duas embarcações colombianas. Como parte de acordo comercial formalizado pelo ministro da Defesa, Celso Amorim, a Marinha do Brasil terá duas novas lanchas de patrulha de rios (LPR) para o emprego em missões de vigilância, fiscalização e deslocamento de tropas naquela região. Outras duas já haviam sido entregues ao Comando Militar da Amazônia (CMA), no final do ano passado.


As novas lanchas chegaram de navio no Porto de Chibatão, em Manaus (AM), onde passam pelo desembaraço alfandegário junto à Polícia Federal. Após o trâmite, serão rebocadas por via fluvial até a Estação Naval do Rio Negro, localizada também em Manaus.

Na Estação Naval, as novas lanchas passarão pelas seguintes fases: montagem de acessórios; treinamento de operação e manutenção; e testes finais de recebimento, como as provas de rio, quando se que verificam o desempenho (velocidade), manobrabilidade, estabilidade e equipamentos auxiliares - radar, holofotes de busca, equipamentos de comunicações navegação e de combate.

Essas etapas são necessárias para a avaliação do comportamento das embarcações nas condições especificadas em contrato. Os técnicos devem analisar, ainda, a segurança operacional e o funcionamento de todos os sistemas de forma conjunta e integrada.

O corpo técnico da Marinha, juntamente com especialistas do estaleiro colombiano Cotecmar, cumprirá um cronograma de avaliações técnicas para a entrega final. O recebimento e avaliação das lanchas estão a cargo da Diretoria de Engenharia Naval. A previsão é de que elas sejam definitivamente incorporadas à Força Naval no início de março.

Acordo Brasil-Colômbia

A aquisição das embarcações faz parte de acordo firmado em 2012 pelos ministros da Defesa do Brasil, Celso Amorim, e da Colômbia, Juan Carlos Pinzón. O documento, assinado em Bogotá, prevê a entrega de quatro unidades: duas para o Exército Brasileiro e duas para a Marinha. No caso da Força Terrestre, as embarcações foram entregues no final do ano de 2013.

O convênio entre Brasil e Colômbia visa ao fortalecimento da cooperação entre os dois países na área de defesa, com ênfase na proteção da Amazônia.

Descrição das Lanchas

As lanchas de patrulha são basicamente iguais às entregues ao Exército, com algumas especificidades adequadas ao emprego nas atividades da Marinha. As alterações são internas e abrangem os equipamentos de comunicação e acessórios. As embarcações são confeccionadas com fibra de vidro, blindadas e possuem quatro estações de tiro.

 
  Especificações

  Largura - 2,9 metros;
  Comprimento - 12,7 metros;
  Deslocamento - 11 toneladas;
  Calado estático - 0,9 metros;
  Velocidade de cruzeiro - 28 nós
  Velocidade máxima - 38 nós;
  Tripulação - 6 militares;
  Tropa - 10 militares.

  Armamento das LPR possuem 4 estações de tiro, sendo: 
  - Reparo duplo de metralhadoras .50 na proa;
  - Reparo singelo de metralhadoras .50 na popa ou lança-granadas; e   
  - Duas metralhadoras 7.62 internas na cabine, uma em cada bordo.                                       

 

Foto: Marinha do Brasil
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa

 

Amorim diz que manual de GLO passa por revisão para evitar interpretação equivocada

Brasília, 28/01/2014 – O ministro da Defesa, Celso Amorim, confirmou, nesta terça-feira (28), que determinou a revisão do texto do manual do emprego das Forças Armadas na Garantia da Lei e da Ordem (GLO). O objetivo, segundo ele, foi “evitar interpretações equivocadas”. Amorim, que participou de workshop sobre “Segurança da Informação” na Escola de Administração Fazendária (Esaf), frisou que o documento “está estritamente dentro da Constituição Federal, da lei e do decreto que disciplina” a participação militar.

“O manual tem que dizer o que a pessoa na ponta da linha deve fazer. Ela precisa de instrução para agir rápido. Tem que saber a quem se reportar. O manual é para isso”, disse o ministro para, em seguida, informar que, ao término dos ajustes, dentro dos próximos dias, a nova redação será colocada à disposição.

Celso Amorim afirmou também que desde os primeiros dias do ano vem participando, com outros ministros, de reuniões com a presidenta Dilma Rousseff. Esses encontros, segundo explicou, trataram da atuação das Forças Armadas e das polícias federal, estaduais e municipais no âmbito da Copa do Mundo Fifa 2014. O ministro esclareceu que o comando será centralizado e tem por objetivo estabelecer mecanismos para a tomada de decisões rápidas. Ele citou como exemplo a participação militar na proteção de estruturas críticas, como centrais hidrelétricas ou refinarias de petróleo.

Defesa Cibernética

Na cerimônia de abertura do seminário promovido pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), na Esaf, o ministro Amorim anunciou que um grupo de trabalho criado por ele para tratar de defesa cibernética apresentou projeto de criação da Escola Nacional de Defesa Cibernética. Neste caso, a escola tem por objetivo principal a formação de profissionais para atuarem neste segmento que, segundo enfatizou, tem sido importante para a defesa nacional.

O seminário teve por finalidade apresentar o programa Expresso V3, uma plataforma de software que, segundo o Serpro, simplifica a colaboração em grupos, otimiza a execução e aproxima a comunicação entre indivíduos e negócios das empresas. De acordo com o folder “a arquitetura do Expresso V3 foi projetada com significativos avanços tecnológicos e possui integração com aplicações externas”.

O encontro foi aberto pelo diretor-geral da Esaf, Alexandre Mota, que destacou a importância do debate sobre o tema para o serviço público. Ainda na conferência, o presidente do Serpro, Marcos Mazoni, falou acerca da discussão do modelo no âmbito das Forças Armadas. O encontro teve a participação dos comandantes da Marinha, almirante Julio Soares de Moura Neto; do Exército, general Enzo Martins Peri; e da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito.


Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa

terça-feira, 28 de janeiro de 2014


Corte Internacional de Justiça define nova fronteira marítima entre Chile e Peru

27 de janeiro de 2014 · Destaque -ONU

 

A Corte Internacional de Justiça (CIJ), o principal órgão judicial das Nações Unidas, definiu nesta segunda-feira (27) uma nova fronteira marítima entre Chile e Peru. O conflito remonta à Guerra do Pacífico, nos anos 1880.

Com a decisão, obrigatória e de execução imediata, o Peru ganhou mais da metade da extensão, mas o Chile ficou com a zona mais rica em recursos pesqueiros.

A sentença estabelece uma linha paralela no mar de 80 milhas náuticas, com uma linha equidistante para sudoeste. Além disso, a Corte não alterou o ponto de início da fronteira terrestre. O Peru havia apresentado formalmente a demanda em 2008.

Com a decisão, dos 38 mil quilômetros quadrados em disputa, o Peru obteve cerca de 20 mil quilômetros e o Chile manteve soberania sobre uma área com recursos pesqueiros.

 

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014


Memória Revelada

O caos do transporte ferroviário carioca

Delma Pacífico  
24/01/14 19:52

 

Na coluna de hoje, resgatamos a questão dos trens no Rio de Janeiro. Um problema antigo e que parece não ter solução a curto prazo

Há 15 anos, em 1º de novembro de 1998, a SuperVia assumiu o controle do transporte ferroviário no Rio, em substituição à estatal Flumitrens, Companhia Estadual de Trens Urbanos. A empresa administra 270 quilômetros de trilhos em oito ramais e 102 estações. Por dia, 600 mil pessoas utilizam o meio de transporte que, quando funciona adequadamente, é dos mais eficientes. Durante o ato de assinatura definitiva da concessão, a empresa garantiu trens com a mesma aparência, mas 100% confiáveis. Já no primeiro dia útil sob a nova direção, mil pessoas ficaram sem transporte. Uma composição que seguia de Gramacho para Magé descarrilou e paralisou a circulação no ramal.

 

A Odebrecht passou a controlar a empresa ao adquirir 60% do capital, em 2011. Novas promessas de melhorias foram feitas, entre elas um sistema de comunicação que permitiria ao passageiro saber o que acontece durante as viagens. Uma das reclamações dos usuários na quarta-feira, quando um trem descarrilou entre as estações Maracanã e São Cristóvão e atingiu a estrutura que sustenta os cabos da rede aérea, foi a falta de informação e orientação por parte da empresa. Mais uma vez, muitos usuários tiveram de caminhar sobre os trilhos.

Em 2009, causou indignação o fato de os agentes da Segurança Ferroviária da empresa utilizarem a corda de seus crachás como "chicotes" para empurrar os passageiros para dentro do trem, na estação de Madureira. A SuperVia foi multada pela Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes, a Agetransp. Com um histórico de ocorrências que inclui além de agressão física, falhas no plano de contingência e mal atendimento ao usuário, a empresa acumula multas no valor de R$ 5.284,489,51. Em 2013, foram 83 registros.

Recorrentes, os problemas com a qualidade dos serviços prestado pelos trens do Rio são antigos. Em 9 de julho de 1975, o atraso de um trem com problemas causou revolta. A composição chegou em Tomás Coelho com apenas seis vagões, superlotados e sem condições de seguir viagem. Os passageiros depredaram e incendiaram um dos vagões da composição e a sala de arquivos da estação.

Atitudes como essas também ocorreram mais recentemente. Em 7 outubro de 2009, uma pane em um dos trens fez a manhã ser de caos e fúria com a paralisação do ramal de Japeri. Dezesseis pessoas ficaram feridas, duas estações foram depredadas e dois vagões foram incendiados em uma terceira estação. Ano passado, passageiros ficaram trancados em vagões na Estação Engenho de Dentro. Depois de meia hora foram avisados que teriam que retornar à estação Quintino.

Revoltados, alguns deles atearam fogo na cabine do maquinista.

O Rio de Janeiro é pioneiro na construção de ferrovias, por iniciativa do capital privado. Os trilhos começaram a ligar o estado ainda no período imperial. A Estrada de Ferro Petrópolis, também conhecida como Estrada de Ferro Mauá, inaugurada em 30 de abril de 1854 por Dom Pedro II, foi a primeira do país. Construída por Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá, ligava inicialmente o Porto de Mauá, na Baía de Guanabara, a Raiz da Serra, em Magé, encurtando o tempo de viagem até Petrópolis. Entre os anos 1950 e 1960, com a industrialização e a urbanização, o setor rodoviário passou a ser favorecido e as ferrovias brasileiras foram levadas ao sucateamento. A Rede Ferroviária Federal S/A, criada em 1957 para unificar essas empresas, foi oficialmente extinta em 2007, depois de passar por várias crises, e de ter muitos trechos desativados.

 

Um Brasil sem leis,sem justiça e governado por uma quadrilha.


Este vídeo tem a finalidade de mostrar o tamanho da degradação social de nossa sociedade, ele mostra as ações COVARDES e CRIMINOSAS do 4º Elemento do Estado, aquele que os governantes e o povo dos Direitos dos "Manos" adoram usar como sendo vítimas do sistema excludente, que a CORRUPÇÃO gera e não o sistema capitalista, como muitos doentes esquerdistas adoram dizer por ai...

A música é dos Paralamas do Sucesso (O Calibre) e retrata bem está GUERRA CIVIL não declarada que vivemos, onde morrem por ano mais de 55 mil brasileiros desta maneira e de outras bem piores que o vídeo não mostrou...

Este vídeo não tem o menor motivo de ser retirado do ar pelo youtube, porque estás imagens todas foram retiradas daqui, mas como este governo iMundo e ANTI-DEMOCRÁTICO gosta de CENSURAR meus vídeos que mostram a nossa triste realidade, já deixo aqui o alerta de que se ele for removido, foi a CENSURA deste governo quem o retirou do ar...

Os nossos Militares do Brasil não terminaram o serviço que começaram em 31 de março de 1964, vamos sair nas ruas para CLAMAR a volta deles, para que estes nossos VERDADEIROS HERÓIS terminem a missão que lhes foi dada no dia 19 de março de 1964, quando o POVO BRASILEIRO CLAMOU por eles durante a Marcha das Famílias com Deus Pela Liberdade, ocorrida em todo o Brasil...

NÃO TIVEMOS UM GOLPE MILITAR, TIVEMOS SIM, UM MOVIMENTO DE CONTRA-REVOLUÇÃO DENTRO DA INTENTONA COMUNISTA QUE O BRASIL ESTAVA SOFRENDO NA DÉCADA DE 60... RESPONDA COM SINCERIDADE APÓS VER ESTE VÍDEO: TEM TORTURA PIOR DO QUE AS QUE VOCÊS VIRAM NO VÍDEO??? DURANTE O REGIME MILITAR QUEM ERA PRESO, ERAM BANDIDOS E COMUNISTAS QUE ADORAM SE FAZER DE VÍTIMAS ATÉ HOJE, POR SEREM COVARDES E AGIREM IGUALZINHO AOS COVARDES ASSASSINOS DESTE VÍDEO...

É ESTE O PAÍS QUE VOCÊ VAI DEIXAR PARA OS SEUS FILHOS E NETOS???

Bruno Toscano

sábado, 25 de janeiro de 2014

TV Brasil exibe neste domingo (26) filme inédito para marcar o Dia em Memória das Vítimas do Holocausto

  
“A Trajetória do Genocídio Nazista”, uma produção do Museu Estadunidense Memória do Holocausto com imagens raras sobre o período, começa às 23h.
A ONU designou 27 de janeiro – aniversário da libertação do campo de Auschwitz-Birkenau – como o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. Nesse dia as Nações Unidas incentivam todos os Estados-membros a homenagear as vítimas do nazismo e a desenvolver programas educacionais para ajudar a prevenir futuros genocídios.
Como lembra o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, em sua mensagem para a data, “as Nações Unidas foram fundadas para prevenir que horrores como esses voltassem a acontecer. No entanto tragédias em Camboja, Ruanda e Srebrenica demonstram que o veneno do genocídio ainda flui. Temos que permanecer vigilantes contra a intolerância, ideologias extremistas, e discriminação contra minoras”.
Como parte das atividades do Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, a TV Brasil exibirá, neste domingo, dia 26 de janeiro, às 23h, um documentário inédito, produzido pelo Museu Estadunidense Memória do Holocausto: “A Trajetória do Genocídio Nazista”.
O filme, com direção de Raye Farr, utiliza imagens raras para mostrar a ascensão e a consolidação dos nazistas na Alemanha que levaram a uma guerra mundial e ao assassinato de milhões de pessoas. Estas imagens são provenientes de diversos museus, coleções particulares e grande parte delas, exibidas pela primeira vez.
O documentário, que cobre o período de 1918 a 1945, discute o surgimento da ideologia e propaganda nazista e a subsequente perseguição dos judeus e outras vítimas com o objetivo de provocar a reflexão e o debate sobre este momento da história, que mudou a forma como vemos o mundo.
A versão em português do documentário foi legendada e traduzida pelo Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio).
Assista também pela TV Brasil internacional (veja como aqui) e pela Internet em http://tvbrasil.ebc.com.br/internacional/
Sobre o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto
Rejeitando qualquer negação do Holocausto como um acontecimento histórico, na íntegra ou em parte, a Assembleia Geral da ONU adotou por consenso, em 2005, a resolução A/RES/60/7, na qual condena “sem reservas” todas as manifestações de intolerância religiosa, incitação, assédio ou violência contra pessoas e comunidades com base na origem étnica ou crença religiosa, onde quer que ocorram.
Este mesmo documento pede à ONU que designe o dia 27 de janeiro – aniversário da libertação do campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau – como o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, e solicita aos Estados-membros que desenvolvam programas educacionais para que a tragédia não seja esquecida pelas gerações futuras com o objetivo de evitar que atos de genocídios voltem a acontecer.

Multinacional sueca diz que pode entregar caça em 2018

MARIA CRISTINA FRIAS
DA ENVIADA A DAVOS

25/01/2014 03h00

 

A multinacional sueca Saab, especializada em defesa aeroespacial, considera-se pronta para começar "imediatamente" a trabalhar para atender a demanda brasileira.

O presidente e CEO da companhia, Hakan Buskhe, disse ontem que, apesar de a empresa já ter se comprometido a entregar em 2018 o primeiro caça ao governo da Suécia, a Saab tem condição de honrar o mesmo prazo com o Brasil.

"Temos o mesmo compromisso com a Suécia para 2018. Provavelmente, poderemos honrar ambas [as encomendas para os mesmos prazos], mas essa é uma discussão que teremos que fazer com os brasileiros", afirmou Buskhe ontem, após se reunir com a presidente Dilma Rousseff, em Davos (Suíça), por cerca de meia hora.

Os ministros Luiz Alberto Figueiredo (das Relações Exteriores) e Fernando Pimentel (do Desenvolvimento) também participaram do encontro.

A empresa sueca foi a vencedora da concorrência para fornecer 36 aviões Gripen à FAB (Força Aérea Brasileira), em decisão de US$ 4,5 bilhões (R$ 10,5 bilhões).

A Suécia encomendou 60 unidades do modelo e a Suíça, 22 caças.

"Os próximos passos serão reuniões com o cliente, que já estão agendadas", de acordo com o executivo.

 

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Prorrogação da Zona Franca de Manaus pode ser votada em 2014
Congresso deve votar a prorrogação em dois turnos de votação em Plenário. Proposta do governo federal é prorrogar modelo econômica até 2073
23 de Janeiro de 2014
AGÊNCIA CÂMARA
A Câmara dos Deputados pode votar neste ano a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prorroga os benefícios fiscais da Zona Franca de Manaus até 2073. Pronta para inclusão na pauta do Plenário, a PEC não chegou a ser votada no ano passado por falta de acordo. 
O deputado Francisco Praciano (PT-AM) ressalta que a Zona Franca de Manaus gera empregos para o Amazonas e para toda a Região Norte. “A Zona Franca é o centro dinâmico da economia do Norte”, afirma. “O impacto positivo da Zona Franca é grande e se espraia por toda a região.”
Pelo texto atual da Constituição, os benefícios da Zona Franca, criada em 1967, terminam em 2023. A prorrogação até 2073 foi sugerida pelo governo e aprovada na comissão especial que analisou o tema. Ainda são necessários dois turnos de votação em Plenário.
Os benefícios fiscais previstos no texto incidem sobre os principais impostos e contribuições federais para os produtos fabricados na Zona Franca de Manaus. São eles: isenção total do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); redução de até 88% do Imposto de Importação sobre insumos da indústria; diminuição de 75% do Imposto de Renda; e isenção do PIS/Pasep e da Cofins nas operações internas da área.
Em outubro do ano passado, o líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), se reuniu com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e com a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, e acabou anunciando que seria melhor não votar a proposta naquele momento.
Lei da Informática
Segundo Chinaglia, não houve divergências sobre a Zona Franca de Manaus. O adiamento ocorreu porque o governo não apoiava o aumento do prazo de benefícios da Lei de Informática previsto em emenda à PEC.
Na ocasião, o relator da PEC na comissão especial, deputado Átila Lins (PSD-AM), aceitou o adiamento. “Concordamos com o adiamento para que se chegue a um texto enxuto para viabilizar a votação”, afirmou.
Parlamentares de estados como São Paulo e Rio de Janeiro querem prorrogar os benefícios relativos aos impostos do setor de informática aplicados a seus estados. Segundo eles, os estados do Sudeste serão prejudicados se não forem prorrogados os benefícios concedidos pela Lei da Informática, porque a de Manaus está garantida no texto da PEC. 
 


Mali: Terroristas se reorganizam no norte e Conselho de Segurança pede reforço de missão da ONU

24 de janeiro de 2014 · Notícias - ONU

Capacetes-azuis do Chade trabalhando na MINUSMA patrulham Tessalit, no norte do Mali. Foto: MINUSMA /Marco Dormino

Todos os Estados-membros da ONU devem apoiar a implantação completa dos capacetes-azuis para que a Missão Multidimensional Integrada da ONU para a Estabilização no Mali (MINUSMA) consiga consolidar a segurança nos centros populacionais e proteger os civis, à medida que terroristas e grupos armados estão se reorganizando no norte do país, afirmou o Conselho de Segurança das Nações Unidas em uma declaração na quinta-feira (23).

Até agora, a missão possui 5.488 dos 11.200 militares previstos, 71 dos 320 policiais e 883 dos 1.200 elementos de Unidades de Polícia Formada que devem estar no país até o final de junho para continuar apoiando o processo político no Mali.

O mandato da missão consiste em promover os direitos humanos e proteger os civis, funcionários da Organização e bens culturais.

No comunicado, o Conselho pediu que o novo governo do país se reúna com os grupos opositores para resolver as causas da crise que afeta o país. Ele também elogiou os esforços iniciais das autoridades malinesas de lançar uma série de eventos de consulta sobre a situação no norte e ressaltou a necessidade da garantia da “participação plena, igual e efetiva da mulheres” nesta fase de estabilização do país.

O Conselho condenou veementemente as violações do direito internacional humanitário e os abusos dos direitos humanos no Mali, entre eles os incidentes de violência sexual em conflitos armados, inclusive contra crianças, e pediu que os responsáveis sejam punidos.

O comunicado também pediu que o governo continue cooperando com o Tribunal Penal Internacional (TPI) e os esforços para acelerar o retorno das autoridades judiciais no norte do país.

 

Marinha substitui fragata em missão da ONU no Líbano

Brasília, 24/01/2014 - A Marinha do Brasil promoveu a substituição da fragata brasileira que atua como navio-capitânia da missão da Força Tarefa Marítima da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FTM/Unifil). No último dia 17 de janeiro, a comitiva liderada pelo almirante Luiz Corrêa, da Chefia de Operações Conjuntas do Ministério da Defesa (CHOC), atracou no porto de Beirute para efetivar a troca da fragata União – que chega de volta ao Brasil no começo de março – pela fragata Liberal.

A cerimônia de substituição foi realizada em ambas as fragatas, atracadas de contra bordo, e foi presidida pelo general italiano Paolo Serra, Comandante da Unifil. O evento contou com a presença do embaixador do Brasil no Líbano, Affonso Massot, do comandante da FTM-UNIFIL, Almirante José de Andrade Bandeira Leandro, e dos comandantes da Marinha e do Exército do Líbano.

O Brasil está no comando da Força-Tarefa Marítima da Unifil desde 2011. A FTM foi instituída pelas Nações Unidas em 2006 para patrulhar a costa libanesa, prevenindo o contrabando de armas no litoral mediterrâneo e colaborando com o treinamento da Marinha do país árabe.

A Unifil foi criada pelas Nações Unidas em 1978, após a invasão do sul do Líbano pelas Forças de Defesa de Israel.

Foto: Marinha do Brasil
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)

Ministério da Defesa