sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Posted: 24 Nov 2011 01:23 PM PST
O presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, anunciou nesta quarta-feira que ordenou o desdobramento de um radar de alerta adiantado contra mísseis no enclave báltico de Kaliningrado, em resposta ao escudo antimísseis dos Estados Unidos.
“Por ordem minha, o Ministério da Defesa vai colocar em serviço imediatamente a estação de radar do sistema de alarme de ataque com foguetes na cidade de Kaliningrado”, disse Medvedev em mensagem na TV à população.
Ele ordenou reforçar a segurança das instalações das forças estratégicas da Rússia, que poderiam ser ameaçadas pelo novo sistema antimísseis americano na Europa.
O chefe do Kremlin advertiu que “se todas as medidas forem insuficientes, a Rússia vai instalar no sul e no oeste do país sistemas de armamento de ataque modernos que garantam a destruição do componente europeu do sistema antimísseis”.
“Um desses passos seria instalado no lugar onde fica o sistema de foguetes táticos Iskander em Kaliningrado”, disse.
Medvedev ressaltou que as Forças Armadas foram encarregadas de elaborar medidas que “garantam, em caso de necessidade, a destruição de meios de informação e comandos do sistema de defesa antimísseis europeu”.
“Os Estados Unidos e a Otan não estão dispostos a considerar nossa preocupação pela arquitetura da defesa antimísseis europeia”, lamentou.
O líder russo ressaltou que o escudo americano antimísseis já está em andamento em vários países do continente europeu “e em ritmo cada vez maior”.
Ele alertou que “em caso de uma evolução desfavorável da situação, a Rússia vai se reservar ao direito de renunciar a dar novos passos para o desarmamento e, portanto, para o controle de armamento”.
“Levando em conta a ligação entre os armamentos estratégicos ofensivos e defensivos, podem surgir fundamentos para que o nosso país denuncie o tratado Start” assinado em 2010, avisou.
Medvedev voltou a insistir na proposta russa para criação de um sistema conjunto antimísseis entre Rússia e Otan, no qual cada uma das partes seria encarregada da segurança de um setor do continente.
“O importante é que na Europa não deve haver novas linhas divisórias. É preciso apenas um perímetro de segurança com a participação da Rússia em igualdade jurídica”, destacou.
O líder declarou ainda que “há tempo para alcançar um entendimento” e que a “Rússia tem vontade política para fechar acordos que possam abrir uma página completamente nova em suas relações com os Estados Unidos e a Aliança Atlântica”.
Medvedev advertiu nos últimos meses que se até 2020 não houver acordo o mundo será afetado por uma nova corrida armamentista, similar à protagonizada por Moscou e Washington durante a Guerra Fria.
OCDE: mundo precisa agir para cortar emissões de CO2
24 de novembro de 2011 | 13h 57 - ESTADÃO
REUTERS
As temperaturas médias globais poderão subir de 3 a 6 graus Celsius até o final do século se os governos fracassarem em conter as emissões de gases de efeito estufa, o que provocaria uma destruição sem precedentes à medida que as geleiras derretem e os níveis dos mares sobem, alertou a OCDE na quinta-feira.
Em um relatório divulgado antes das negociações climáticas da ONU na próxima semana, em Durban, África do Sul, a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico disse que o futuro será sombrio se os esforços para limitar o aumento da temperatura a 2 graus Celsius não forem ambiciosos.
Os países desenvolvidos costumavam ser a principal causa do aumento na emissão dos gases de efeito estufa, mas a responsabilidade será cada vez mais compartilhada nas próximas décadas com as novas potências econômicas emergentes, afirmou a agência sediada em Paris.
Um aumento de 80 por cento na demanda global de energia deverá elevar as emissões de dióxido de carbono em 70 por cento até 2050, e as emissões provenientes dos transportes devem duplicar devido ao aumento na demanda por carros em países em desenvolvimento e da expansão na aviação.
"Os governos têm de romper a mentalidade nacional e olhar para o cenário global", disse o secretário-geral da OCDE, Angel Gurria, em comunicado.
"Eles precisam acelerar as negociações em Durban se quisermos atender as metas definidas internacionalmente para limitar o aumento da temperatura global a 2 graus Celsius."
O alerta da OCDE, órgão sustentado principalmente pelos Estados Unidos e por outras economias desenvolvidas, enfatizou os temores de que o compromisso em reduzir os gases que provocam aquecimento pode não existir em um momento em que boa parte do mundo está afundada em dívidas.
DANOS IRREVERSÍVEIS
Sobre a possibilidade de um aumento de temperatura de 3 a 6 graus Celsius até o final do século, a OCDE disse que "tal aumento elevado de temperatura continuaria alterando os padrões de precipitação, derreteria geleiras, causaria aumento do nível do mar e intensificaria eventos climáticos extremos para níveis sem precedentes".
"Poderia até exceder alguns 'pontos de ruptura' críticos, causando mudanças naturais dramáticas que poderiam ter resultados catastróficos ou irreversíveis para os sistemas naturais e a sociedade", afirmou.
O relatório se soma aos apelos crescentes para uma ação antes de delegados de quase 200 países se reunirem em Durban, a partir de 28 de novembro, para negociações sobre o clima, em que o resultado mais provável deverá ser um avanço modesto rumo a um acordo amplo para cortar as emissões de gases de efeito estufa.
Cientistas climáticos da ONU, a Agência Internacional de Energia e outros dizem que as promessas mundiais até agora para reduzir as emissões de CO2 e outros gases causadores do efeito estufa não são o suficiente para impedir que o planeta esquente mais de 2 graus Celsius -- limite que cientistas afirmam que poderá causar uma instabilidade climática na qual climas extremos se tornarão mais comuns e a produção de alimentos será mais difícil.
(Reportagem de Brian Love)

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

PLANO ESTRATÉGICO DE FRONTEIRAS (PEF)

Novas operações conjuntas coíbem ilícitos em 7 mil quilômetros de fronteiras
Coordenadas pelo EMCFA, Ágata 3 e Cadeado mobilizam cerca de 6.500 militares das Forças Armadas na fronteira com o Peru, Bolívia e Paraguai

Brasília, 24/11/2011 – O Ministério da Defesa deflagrou, no início da noite de terça-feira (22/11), a maior ação conjunta das Forças Armadas, em extensão territorial, no âmbito do Plano Estratégico de Fronteiras (PEF).

Nesse momento, cerca de 6.500 militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica participam das operações Ágata 3 e Cadeado, combatendo ilícitos em 6.977 quilômetros de fronteiras com Peru, Bolívia e Paraguai.

Trata-se da maior área de atuação das Forças Armadas na região fronteiriça, com a mobilização de tropas e meios em uma faixa que cobre cinco estados brasileiros: Amazonas, Acre, Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Coordenadas pelo Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), as operações integram o Plano Estratégico de Fronteiras (PEF), lançado em junho pela presidenta da República, Dilma Rousseff.

De caráter integrador, o PEF é coordenado pelo vice-presidente Michel Temer e executado por meio de operações capitaneadas pelos ministérios da Justiça (Operação Sentinela) e da Defesa (Operação Ágata).

Aparato militar

Para dar conta da extensa área coberta, a Ágata 3 mobiliza significativo aparato militar. Ao todo, foram empregadas, no primeiro dia da operação, 57 aeronaves (de caça, asas rotativas, transporte e reconhecimento), dez embarcações e aproximadamente 200 viaturas, incluindo veículos de reconhecimento Cascavel e unidades de transporte de tropa Urutu.

Segundo o general-de-exército João Ferreira, comandante militar do Oeste e das forças conjuntas, foram instalados postos de controle e fiscalização em toda a faixa abrangida pela operação, que se inicia em Porto Murtinho (MT) e termina em Tabatinga (AM).

Mais de 5 mil homens dos comandos militares do Oeste e da Amazônia integram a linha de frente da Operação Ágata 3. O aparato logístico, que dá apoio a esse efetivo, emprega outros 15 mil homens em atividades como transporte, saúde e alimentação. Parte dos militares dedica-se também à realização de atividades cívico-sociais, em apoio a comunidades carentes.

Para defender o espaço aéreo contra voos ilícitos, a FAB mantém aviões de caça F-5EM e A-29 Super Tucano nas cidades de Tabatinga (AM), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT) e Porto Velho (RO), apoiados por aviões de alerta antecipado E-99, equipados com radares capazes de detectar aeronaves que realizam voos rasantes.

Somente no primeiro dia da operação, 56 horas de voo foram utilizadas para cumprir missões de transporte, reconhecimento, interceptação e ataque simulado.

Na próxima segunda-feira (28/11), três oficiais de ligação do Exército, da Marinha e da Força Aérea da Bolívia são esperados em Guajará Mirim (RO) para acompanhar as ações da Ágata 3. A medida sinaliza o interesse do país vizinho em cooperar no combate a crimes na faixa de fronteira.

Operação Cadeado

Em ação paralela e coordenada, 1.500 efetivos da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada do Exército Brasileiro, sediada em Dourados (MS), realizam a Operação Cadeado, cobrindo
as fronteiras seca e pantaneira entre Paraguai e Mato Grosso do Sul.

A intenção é coibir delitos de descaminho e contrabando na região, complementando as ações previstas na Ágata 3. As ações incluem abordagens a condutores e vistorias em veículos que trafegam por rodovias e estradas vicinais, com o confisco e a apreensão de bens de origem criminosa.

A pedido do Ministério da Agricultura, as tropas do Exército também executam, desde o final de setembro, a Operação Boiadeiro, para controlar o trânsito de gado e produtos de origem bovina do Paraguai para o Brasil.

Postos de monitoramento foram espalhados em pontos estratégicos da fronteira, para impedir que animais afetados pela febre aftosa ingressem no país. A operação envolve também apoio de logística, inteligência, comando e controle – inclusive com equipamentos de videoconferência localizados nos quartéis em municípios de fronteira – para que o corpo técnico do Ministério da Agricultura, em Brasília, mantenha contato direto com as equipes de campo da região.

Além de tropas da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, integram a Ágata 3 e a Cadeado equipes da Força Nacional de Segurança Pública, Agência Brasileira de Inteligência (Abin), das polícias civil e militar do Mato Grosso, Rondônia e Acre, da Receita Federal, da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, entre outros órgãos.


Assessoria de Comunicação

Ministério da Defesa

CHILENOS REJEITAM SAÍDA AO MAR PARA BOLÍVIA.

O rechaço dos chilenos em conceder territórios de acesso ao mar da Bolívia,país com o qual o Chile não mantém relações diplomáticas desde 1978,cresceu nos últimos cinco anos,informa a pesquisa Nacional  Bicentenário – 2011,realizada pela Universidad Católico e a empresa Adimark.
A sondagem,publicada ontem pelo jornal El mercúrio,revelou que a porcentagem de chilenos que apóiam a decisão de não ceder uma saída ao mar aos bolivianos subiu 15 pontos,de 33% em 2006,a 48% em 2011.
Da mesma maneira,o respaldo a entregar uma faixa litorânea à Bolívia baixou de 13% a 9%,enquanto que o número de pesquisados que está de acordo em dar benefícios econômicos aos bolivianos caiu de 47% a 40%.
A Bolívia reclama a saída ao mar que perdeu depois da travar,em aliança com o Peru,uma guerra  contra o Chile no fim do século 19.Desde 1978,os dois países carecem de relações diplomáticas formais.
PESQUISA REVELA QUE JÁ CHEGA À METADE DA POPULAÇÃO DO CHILE A OPOSIÇÃO A UM ACORDO PARA DEVOLVER FAIXA DO LITORAL AO VIZINHO.
Este ano,o presidente boliviano,Evo Morales,anunciou a intenção de seu país em levar este pleito a tribunais internacionais,questão rechaçada pelo Chile,que entregou facilidades portuárias à Bolívia no norte chileno.
“Esta intransigência geopolítica dos chilenos deve ser vista com preocupação,porque dá um pouco margem aos governos para atuar com prudência e moderação nestes conflitos”,indicou Eduardo Valenzuela,diretor do Instituto de Sociologia da Universidad Católica e um dos pesquisadores a cargo do projeto.O levantamento ouviu 2005 adultos em seus domicílios,entre 20 e 29 de junho,com uma margem de erro de 2,2%.(AFP) – Matéria publicada hoje dia 24/11/2011,quinta-feira no jornal “BrasilEconômico”.
ACNUR alerta sobre riscos e ameaças de deslocamentos por mudanças climáticas
23 de novembro de 2011 · Destaque - ONU



O Alto Comissário das Nações Unidas para Refugiados, António Guterres, alertou hoje (23/11) o Conselho de Segurança da ONU sobre a crescente ameaça à segurança e à paz internacional resultante das mudanças climáticas e de sua interação com outros fatores de deslocamento massivo.
Falando em Nova York aos membros do Conselho, Guterres disse que as mudanças climáticas estão intensificando tanto a escala quanto a complexidade do deslocamento global. Ele também alertou sobre os riscos de se tratar as mudanças climáticas de maneira isolada, sem relacioná-las às grandes tendências globais, como crescimento populacional, urbanização, escassez de água e aumento da insegurança alimentar e energética.
“A pergunta simplista ‘quantas pessoas serão deslocadas pelas mudanças no clima?’ possui pouco valor”, disse. “Em vez disso, deveríamos estar abordando a questão mais complexa sobre a maneira com que o aquecimento global, o aumento do nível do mar e as alterações nos padrões climáticos estão interagindo com outros desequilíbrios globais, e reforçando-os, de modo a produzir importantes fatores de instabilidade, conflito e deslocamento.”
Guterres mencionou a diminuição das capacidades agrícolas de países em desenvolvimento e a disputa por recursos, como água e terra arável, como potenciais causas de conflito e deslocamento. Ele também falou sobre os riscos à cidadania de pessoas forçadas a abandonar pequenos países insulares por causa do aumento do nível do mar, e sobre a crescente evidência da relação entre mudanças climáticas e inundações e outros tipos de desastres naturais – os quais, de acordo com as estimativas, deslocaram mais de 40 milhões de pessoas em 2010.
“O processo de mudança climática e seu papel em reforçar outros desequilíbrios globais constitui uma importante ameaça à paz e à segurança”, afirmou. “Em um mundo que se torna cada vez menor e que enfrenta, pela primeira vez, limitações físicas ao crescimento econômico, essa ameaça só poderá crescer.”
Guterres pediu aos membros do Conselho de Segurança que tomem medidas para limitar o papel das mudanças climáticas como fator de conflito e deslocamento. Disse que era um imperativo para a comunidade internacional estabelecer um programa de apoio para ajudar os países pobres a se adaptarem e a lidarem com as consequências destas mudanças. Além disso, Guterres instou a comunidade internacional a formular e adotar um conjunto de princípios para assistir às pessoas forçadas ao deslocamento por causa de catástrofes ambientais, já que estas pessoas podem não cumprir as condições necessárias para serem reconhecidas como refugiadas de acordo com o Direito Internacional.
“Prover um apoio humanitário deste tipo é um imperativo. Mas é também do nosso interesse”, disse Guterres. “Se as mudanças climáticas não forem controladas, e se não formos capazes de encontrar soluções sustentáveis para as populações deslocadas estaremos criando as condições para futuras violações à paz e à segurança.”

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA - ESG

ESG diploma primeira turma de quadros civis em Brasília
Formatura é o primeiro passo rumo à criação do Instituto Pandiá Calógeras

Brasília, 18/11/2011 – Com a cerimônia de encerramento do 1º Curso Superior de Política e Estratégia (CSUPE), realizada nesta sexta-feira, no auditório do Ministério da Defesa, cumpre-se mais uma etapa para a criação do Instituto Pandiá Calógeras, previsto na Estratégia Nacional de Defesa (END).

O instituto será dedicado à formação de quadros civis para as carreiras ligadas à Defesa. Na sede carioca da Escola Superior de Guerra (ESG), na Fortaleza de São João, serão concentrados os cursos de natureza militar.

Na avaliação do comandante da ESG, general-de-exército Túlio Cherem, a data de hoje é um marco para a instituição porque assinala a presença do centro de ensino em Brasília.

“Nossa ideia é realizar um curso por ano. No próximo, pretendemos convidar o meio acadêmico da cidade”, ressaltou o general. Segundo ele, o Núcleo Brasiliense da ESG também promoverá estágios para os servidores do Ministério da Defesa e ministrará cursos sobre direito humanitário e de formação de analistas de Defesa – carreira em fase de aprovação.

Para a gerente executiva da célula de inteligência em segurança da Caixa Econômica Federal, Ana Luiza Vasconcellos, foi uma honra ser a representante da instituição no curso.

“Vim com uma expectativa muito grande e o curso a superou. A qualidade dos palestrantes, a organização e a visão ampla que passaram de Defesa para nós foi muito boa. Espero que a Caixa receba um novo convite para o próximo”, ressaltou.

Leonardo Alan da Costa, diretor do Superior Tribunal Militar, ressaltou:  "Tenho certeza que muitas pessoas nunca tinham ouvido falar de alguns temas que foram abordados.”

O CSUPE
Organizado pelo Núcleo Brasiliense da ESG, criado em julho, o 1º Curso Superior de Política e Estratégia (1° CSUPE) foi aberto em 20 de setembro. Foram analisadas questões orçamentárias, proteção da fronteira, política de mobilização, necessidades de novos equipamentos e influência do cenário político internacional no ambiente interno do País.

O principal objetivo foi incentivar o estudo de assuntos da Defesa nos escalões da Administração Pública, no meio militar e junto aos setores empresariais e acadêmicos.

Cerca de 100 participantes civis e militares atenderam às aulas do curso. A carga horária foi de 57 horas de painéis e palestras, conduzidas por integrantes do Ministério da Defesa e conferencistas dos ministérios das Relações Exteriores; Planejamento, Orçamento e Gestão; Ciência, Tecnologia e Inovação; Meio Ambiente; Secretaria de Assuntos Estratégicos; Polícia Federal; Receita Federal; FIESP e pesquisadores.

Os alunos também realizaram visitas ao Centro de Guerra Eletrônica do Exército e ao Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro.

Fotos: SO Carlos
Assessoria de Comunicação
Ministério da Defesa

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Há informações críveis sobre armas nucleares no Irã, diz Diretor Geral da AIEA
17 de novembro de 2011 · Notícias - ONU


O Diretor Geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Yukiya Amano, afirmou nesta quinta-feira (17/11) durante Reunião do Conselho de Governadores do AIEA em Viena, Áustria, que há informações credíveis sobre o desenvolvimento de armas nucleares no Irã. Ele pediu que o governo iraniano libere uma inspeção de especialistas para esclarecer a natureza do programa nuclear.
A natureza das informações foram consideradas consistentes em questões técnicas, prazos e participação de organizações e indivíduos envolvidos. Em relatório ao evento, o Diretor Geral solicitou que o Irã restabeleça a confiança internacional quanto ao fim exclusivamente pacífico do seu programa nuclear.
“Nos últimos três anos, obtivemos informações adicionais que nos dão um quadro mais completo do programa nuclear iraniano, aumentando nossa preocupação sobre sua possível dimensão militar (…). As informações indicam que, antes do final de 2003, essas atividades ocorreram sob um programa estruturado e que algumas atividades podem ainda estar em curso”, defendeu Amano.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Irã e Iraque pretendem intensificar colaboração militar

Irã e Iraque pretendem intensificar a colaboração militar bilateral, relataram o comandante do Corpo de Guardiães da Revolução Iraniana, general Mohammad Ali Jafari, e o chefe do Estado-Maior Conjunto iraquiano, general Babaker Zebari, segundo divulgou nesta terça-feira a agência Irna.
Em reunião realizada na noite de segunda-feira na capital iraniana, Jafari propôs “harmonia e colaboração” entre os dois países no campo militar e também na luta contra grupos que ambos consideram terroristas: os esquerdistas Mujahedin Khalq (MKO) e os curdos do Partido por uma Vida Livre do Curdistão (PJAK).
Esses dois grupos atuam na fronteira e o alto comando militar iraquiano ressaltou que, antes do final do ano, as autoridades de Bagdá expulsarão os seguidores do MKO, qualificados como “inimigos dos dois países”, do acampamento de Ashraf, próximo da divisa com o Irã.
Zebari disse que o Iraque decidiu “ampliar a cooperação militar com o Irã” e estreitar os laços bilaterais em outros campos.
Nos últimos meses, comandantes dos Guardiães da Revolução Iraniana informaram sobre diferentes ações contra o PJAK nos dois lados da fronteira com o Iraque, onde afirmou ter matado inúmeros membros desse grupo armado curdo.
A milícia do PJAK é uma cisão do principal movimento independentista curdo, o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), implantado sobretudo na Turquia.
Jafari repetiu que “Estados Unidos e Israel são os verdadeiros inimigos do Irã e do Iraque” e que por isso a colaboração entre as duas nações vai continuar.
Os EUA anunciaram que irão retirar todas suas tropas do Iraque no final deste ano, visto que não conseguiram com que Bagdá aprovasse a imunidade jurídica para um grupo de militares que planejava deixar como assessores e instrutores das Forças Armadas iraquianas.
A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, advertiu o Irã para não interpretar sua retirada do Iraque como uma forma de aumentar sua influência na região, e que os militares americanos irão continuar em outros países da região, onde também têm aliados da Otan, como a Turquia.
A República Islâmica do Irã é governada por um regime teocrático muçulmano xiita, religião à qual pertencem 90% do país, e tem uma grande influência no Iraque.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

45 ANOS DE UM ATENTADO FRIO E COVARDE NO BRASIL.

 45 anos do atentado a Guararapes, o início da luta armada

25/07 - 45 anos do atentado a Guararapes, o início da luta armada

  
 General Sylvio Ferreira da Silva
 Tratamento dos ferimentos de
 25/07/1966 a 10/07/1967.
  Sequelas até os dias de hoje.
25/07/1966
Matéria pesquisada  e editada pelo site www.averdadesufocada.com
A Contra-Revolução completava dois anos. Solenidades eram realizadas em todos os rincões do País.
Em Recife, desde oito horas desse 31/03/1966, o povo se deslocava para o Parque Treze de Maio para o início das comemorações. Milhares de pessoas estavam reunidas naquele parque quando, às 8h47, foram surpreendidas por uma violenta explosão, seguida de espessa nuvem de fumaça que envolveu o prédio dos Correios e Telégrafos de Recife.
Quando a fumaça desapareceu, o povo, atônito, viu os estragos. Manchas negras e buracos nas paredes, a vidraça no sexto andar estilhaçada. A curiosidade era geral. 
O povo não imaginava que esse seria o primeiro ato terrorista na capital pernambucana.
Ao mesmo tempo, outra bomba explodia na residência do
  
 Ten Cel Syilvio  na fase final do
 tratamento.
comandante do IV Exército.
Ainda naquele dia, outra bomba, que falhara, foi encontrada em um vaso de flores da Câmara Municipal de Recife, onde havia sido realizada uma sessão solene em comemoração ao segundo aniversário da Contra-Revolução.
Cinqüenta dias após, em vinte de maio, foram arremessados dois coquetéis “molotov” e uma banana de dinamite contra os portões da Assembléia Legislativa do Estado de Pernambuco. Por sorte, até então, os terroristas não haviam provocado vítimas.
No entanto, antes de completarem quatro meses da explosão da primeira bomba,no dia 25 de julho,  Recife foi teatro do mais revoltante ato de terror. Bombas de alto terror explosivo , colocadas no Aeroporto de Guararapes, na União dos Estudantes de Pernambuco e na sede da USAID, demonstravam que havia um plano organizado , para desestabilizar a tranquilidade aparente que antecipava a chegada do Marechal Costa e Silva que, em campanha para presidente da República, visitava as capitais do Nordeste.  Vinha de João Pessoa e deveria chegar ao Aeroporto Guararapes, onde cerca de 300 pessoas , entre autoridades, povo e crianças esperavam para saudar o candidato a substituir o Marechal Castelo Branco.
As autoridades estavam preocupadas com  os movimentos que se opunham à contrarrevoluçâo  que, inicialmente, se limitavam`a arruaças de estudantes e operários, infiltrados por doutrinadores comunistas. A preocupação crescia, pois pouco a pouco aumentavam os assaltos de grande vulto em bancos e carros pagadores. Mesmo assim, não imaginavam que esses movimentos assumiriam consequêncais mais sérias como as que estavam prestes a abalar o país.
O terrorismo assumiria proporções que não inimagináveis, pois essas atitudes não estavam na índole do povo brasileiro  O povo brasileiro jamais adotara práticas  semelhantes.
 Mas, esses atos de terror vieram abalar a tranqüilidade de Recife, e não tinham as mesmas intenções dos anteriores que não provocaram vítimas.
 Desta vez os terroristas  se esmeraram. Esperavam atingir uma grande quantidade de pessoas. A justificativa para essas ações era protestar contra a visita a Recife do marechal Costa e Silva, candidato da Aliança Renovadora Nacional (ARENA) à Presidência da República. O alvo principal era o próprio Costa e Silva e sua comitiva.
No dia marcado para a chegada do candidato, 25 de julho de 1966, explode a primeira bomba na União  
 dos Estudantes de Pernambuco, ferindo com escoriações e queimaduras, no rosto e nas mãos, o civil José Leite.
A segunda bomba, detonada nos escritórios do Serviço de Informações dos Estados Unidos, causou apenas danos materiais.
A terceira, mais potente, preparada para vitimar o marechal Costa e Silva, atingiu um grande número de pessoas. Ela foi colocada no saguão do Aeroporto de Guararapes, onde a comitiva do candidato seria recebida por trezentas pessoas.
  
  Sebastião Thomaz de Aquino - "Paraíba'
  no hospital  e seu filho
Por sorte, eram 8h30 quando os alto-falantes anunciaram que, em virtude de pane no avião que traria o marechal, ele estava se deslocando por via terrestre, de João Pessoa até Recife, indo diretamente para o prédio da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).
Com o anúncio, as consequências do atentado não foram mais trágicas porque muitas pessoas se dirigiram para os locais por onde o candidato passaria.
O guarda-civil Sebastião Thomaz de Aquino, o “Paraíba”, que fora um grande jogador de futebol do Santa Cruz, viu uma maleta escura junto à livraria Sodiler. Pensando que alguém a esquecera, pegou-a para entregá-la no balcão do Departamento de Aviação Civil (DAC). Ocorreu no momento uma grande explosão. A seguir pânico, gemidos e dor. Mais um ato terrorista acabara de acontecer, com um saldo de quinze vítimas. Morreu o jornalista Edson Régis de Carvalho, casado e pai de cinco filhos. Teve seu abdômen dilacerado. Também faleceu o almirante reformado Nelson Gomes Fernandes, com o crânio esfacelado, deixando viúva e um filho menor. “Paraíba” foi atingido no frontal, no maxilar, na perna esquerda e na coxa direita com exposição óssea, o que resultou na amputação da perna direita. O tenente-coronel Sylvio Ferreira da Silva, hoje general, sofreu amputação traumática dos dedos da mão esquerda, lesões graves na coxa esquerda e queimaduras de primeiro e segundo graus. Hoje, 45 anos depois, ainda sofre com as seqüelas provocadas. Ficaram gravemente feridos o inspetor de polícia Haroldo Collares da Cunha Barreto e Antônio Pedro Morais da Cunha; os funcionários públicos Fernando Ferreira Raposo e Ivancir de Castro; os estudantes José Oliveira Silvestre e Amaro Duarte Dias; a professora Anita Ferreira de Carvalho; a comerciária Idalina  Maia; o guarda-civil José Severino Barreto; além de Eunice Gomes de Barros e seu filho, Roberto Gomes de Barros, de apenas seis anos de idade.
  
  "Paraiba', relembra com saudades seu
    tempo de jogador de futebol
O acaso, transferindo o local da chegada de Costa e Silva, evitou que a tragédia fosse maior.
Já não se podia duvidar do que estava  acontecendo.  Os métodos empregados, as bombas de alto teor mortífero, a maneira como o plano estava sendo executado  indicavam que  Recife fora escolhido por agitadores treinados para  iníciar as açoes mais sinistras  O povo brasileiro se viu tomado de pavor ao ver introduzido no nosso país  um processo que vinha de fora, com cruel requinte de perversidade.  Era o começo de um plano bem urdido,  com ameaça de intimidação . O terrorismo já estava em marcha. Este sinistro atentado é considerado como o início da luta armada. A reação inicial da policia não impediu que outros atos terroristas se repetissem - "justiçamentos," sequestros, ataques a viaturas militares e roubo de armas em     quartéis, assassinatos de militares estrangeiros e de pessoas inocentes, atentado a bomba no quartel do II Exército em São Paulo.  As autoridades que tentaram acabar com anarquia do governo João Goulart , tiveram que  adotar reações mais drásticas para tentar impedir o crescimento de atos como esse Mas, custou caro, a reação foi de acordo com a violência das ações . Vidas foram perdidas dos dois lados. 
Durante muito tempo, a esquerda escondeu, enquanto pôde, a autoria desse atentado, chegando a afirmar que teria sido feito pela direita para tentar incriminá-la. Técnica antiga muito usada, até os dias de hoje
  
 Alm Nelson Gomes Fernandes, morreu no local
As autoridades, atônitas, procuravam os autores desses atentados. Não obtinham nenhuma resposta. Não tínhamos, até então, nenhum órgão para combater com eficiência o terrorismo.
Foi um comunista, militante do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR), que teve a hombridade de denunciar esse crime: Jacob Gorender, em seu livro Combate nas Trevas - edição revista e ampliada - Editora Ática - 1998, escreve sobre o assunto:
“Membro da comissão militar e dirigente nacional da AP, Alípio de Freitas encontrava-se em Recife em meados de 1966, quando se anunciou a visita do general Costa e Silva, em campanha farsesca de candidato presidencial pelo partido governista Aliança Renovadora Nacional (ARENA). Por conta própria Alípio decidiu promover uma aplicação realista dos ensinamentos sobre a técnica de atentados.”
“Em entrevista concedida a Sérgio Buarque de Gusmão e editada pelo Jornal da República, logo depois da anistia de 1979, Jair Ferreira de Sá revelou a autoria do atentado do Aeroporto de Guararapes por militantes da AP.
Entrevista posterior, ao semanário Em Tempo, referiu-se a Raimundinho como um dos participantes da ação. Certamente, trata-se de Raimundo Gonçalves Figueiredo, que se transferiu para a VAR-Palmares (onde usava o nome de guerra Chico) e morreu, a vinte sete de abril de 1971, num tiroteio com policiais do Recife.”
Fica, portanto, esclarecida a autoria do atentado ao Aeroporto de Guararapes:
· Organização responsável: Ação Popular (AP);
· Mentor intelectual: ex-padre Alípio de Freitas - que já atuava nas Ligas Camponesas -, membro da comissão militar e dirigente nacional da AP;
  
 Feridos graves  atendidos no local. O jornalista
 Edson Régis, faleceu ao dar entrada no hospital
· Executor: Raimundo Gonçalves Figueiredo, militante da AP.
Observação:
- Em 25/12/2004, Cláudio Humberto, em sua coluna, no Jornal de Brasília, publicou a concessão da indenização fixada pela Comissão de Anistia, que beneficia o ex-padre Alípio de Freitas, hoje residente em Lisboa. Ele terá direito a R$ 1,09 milhão.
- Raymundo Negrão Torres, em seu livro O Fascínio dos Anos de Chumbo, Editora do Chain, página 85, escreve o seguinte:
“Um dos executores do atentado, revelado pelas pesquisas e entrevistas promovidas por Gorender, foi Raimundo Gonçalves Figueiredo, codinome Chico, que viria, mais tarde a ser morto pela polícia de Recife em 27 de abril de 1971, já como integrante da VAR-Palmares e utilizando o nome falso de José Francisco Severo Ferreira, com o qual foi autopsiado e enterrado. Esse terrorista é um dos radicais que hoje são apontados como tendo agido em defesa da democracia e cujos “feitos” estão sendo recompensados pelo governo, às custas do contribuinte brasileiro, com indenizações e aposentadorias que poucos trabalhadores recebem, recompensa obtida graças ao trabalho faccioso e revanchista da Comissão de Mortos e Desaparecidos, instituída pela lei nº 9.140, de 4 de dezembro de 1995. É um dos nomes glorificados no livro Dos filhos desse solo, página 443, editado com dinheiro dos trabalhadores e no qual Nilmário Miranda, ex-militante da POLOP e secretário nacional dos Direitos Humanos do governo Lula, faz a apologia do terrorismo e da luta armada, através do resultado dos trabalhos da tal comissão, da qual foi o principal mentor.”
Raimundo Gonçalves Figueiredo é nome de uma rua em Belo Horizonte/MG e sua família também foi indenizada.
Permitida a divulgação desde que seja mantida a fonte: www.averdadesufocada.com

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

VIOLÊNCIA - FORÇAS GOVERNAMENTAIS MATAM MAIS 19 MANIFESTANTES PRÓ-DEMOCRACIA NA SÍRIA.

Apesar da violência da repressão novas manifestações contra o regime de Bashar Al-Assad foram convocadas para hoje.Sob o lema “Pedimos o congelamento da adesão da Síria à Liga Árabe”,os protestos coincidirão com a reunião no Cairo do Comitê Ministerial Árabe que acusa Assad de não respeitar o plano que pede o fim da violência.Amanhã haverá outra reunião dos ministros  árabes das Relações Exteriores.Matéria publicada hoje dia 11/11/2011,sexta-feira no jornal “Brasil Econômico”.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Mundo precisa ampliar coordenação de resposta a ameças químicas e biológicas, avalia ONU
10 de novembro de 2011 · Notícias - ONU

O mundo precisa ampliar sua capacidade de prevenir e responder a ameaças terroristas de usar armas químicas e biológicas, afirma o relatório ‘Coordenação entre agências em caso de ataque terrorista com armas ou materiais químicos ou biológicos’, lançado hoje (10/11) pela ONU.
As Nações Unidas e outras entidades internacionais que prestam assistência técnica aos Estados na prevenção de terrorismo químico e biológico e preparação de resposta deveriam compartilhar informações de forma mais efetiva para assegurar que o suporte seja adaptado às necessidades dos países.
“Medidas para desenvolver e ampliar a preparação contra armas químicas e biológicas usadas por terroristas deveriam ser perseguidas num amplo contexto químico, biológico, radiológico e nuclear”, registra o documento. A preparação deve abordar todo o espectro de fatores de risco químico e biológico, de ocorrência natural de doenças a acidentes químicos ou biológicos, até liberações deliberadas, inclusive por criminosos e terroristas.
A relação de trabalho entre a Interpol, organizações com mandatos de investigação sobre suposto uso desses tipos de armas e aqueles com mandato para responder ao tema deveria ser reforçada. O estudo pede atenção maior também para a fase de recuperação, depois de um ataque por meio do desenvolvimento de conceitos para assistência técnica e aconselhamento na descontaminação e tratamento médico

terça-feira, 8 de novembro de 2011

EUA TÊM 49 MILHÕES NA POBREZA EXTREMA

O  número de americanos que vivem na pobreza chegou a 49,1 milhões,ou 16 da população total,em virtude de uma nova metodologia de Escritório do Censo que deu mais peso aos gastos diários,indicou a organização.Oficialmente,cerca de 46,6 milhões de pessoas nos EUA,ou 15,2,vivem abaixo da linha de pobreza,mas este número tem sua origem em métodos estatísticos que remontam à  década de 1950 e levam em conta a renda sem descontar os impostos.
A versão revisada com uma “medição da pobreza suplementar” para 2010 – revelada ontem pelo  Escritório do Censo – dá mais peso aos impostos,aos gastos  médicos a cargo do usuário.Também inclui no cálculo os subsídios de moradia,os almoços escolares e os programas para ajudar a pagar as contas de eletricidade.
PROPORÇÃO DE PESSOAS COM MAIS DE 65 ANOS VIVENDO NA POBREZA CRESCEU PARA 12,7%,ENQUANTO PELA METODOLOGIA ANTERIOR ERAM DE 7,6%
Ao aplicar a nova fórmula,caiu o índice de pobreza entre os negros,os inquilinos,os que vivem fora das grandes cidades,as pessoas que vivem no centro sul do país e aquelas cobertas pelo seguro de saúde pública.
Pelo contrário,a proporção de pessoas com mais de 65 anos que vivem na pobreza cresceu  a 12,7%,segundo a nova medição,em comparação com os 7,6% anteriores,segundo a metodologia oficial.
Levantamento divulgado pela Brookings Institution,na semana passada,constatou que a pobreza se agravou nas últimas décadas em muitos bairros da cidades do Meio-Oeste e do Sul dos estados Unidos.Segundo a Brookings,um instituto de pesquisa independente,os  pobres que vivem fora das grandes cidades,estão ocupando subúrbios de cidades menores,até agora reduto da classe média americana. (AFF) Matéria publicada hoje dia 08/11/2011, terça-feira pelo jornal “Brasil Econômico”.