terça-feira, 8 de novembro de 2011

EUA TÊM 49 MILHÕES NA POBREZA EXTREMA

O  número de americanos que vivem na pobreza chegou a 49,1 milhões,ou 16 da população total,em virtude de uma nova metodologia de Escritório do Censo que deu mais peso aos gastos diários,indicou a organização.Oficialmente,cerca de 46,6 milhões de pessoas nos EUA,ou 15,2,vivem abaixo da linha de pobreza,mas este número tem sua origem em métodos estatísticos que remontam à  década de 1950 e levam em conta a renda sem descontar os impostos.
A versão revisada com uma “medição da pobreza suplementar” para 2010 – revelada ontem pelo  Escritório do Censo – dá mais peso aos impostos,aos gastos  médicos a cargo do usuário.Também inclui no cálculo os subsídios de moradia,os almoços escolares e os programas para ajudar a pagar as contas de eletricidade.
PROPORÇÃO DE PESSOAS COM MAIS DE 65 ANOS VIVENDO NA POBREZA CRESCEU PARA 12,7%,ENQUANTO PELA METODOLOGIA ANTERIOR ERAM DE 7,6%
Ao aplicar a nova fórmula,caiu o índice de pobreza entre os negros,os inquilinos,os que vivem fora das grandes cidades,as pessoas que vivem no centro sul do país e aquelas cobertas pelo seguro de saúde pública.
Pelo contrário,a proporção de pessoas com mais de 65 anos que vivem na pobreza cresceu  a 12,7%,segundo a nova medição,em comparação com os 7,6% anteriores,segundo a metodologia oficial.
Levantamento divulgado pela Brookings Institution,na semana passada,constatou que a pobreza se agravou nas últimas décadas em muitos bairros da cidades do Meio-Oeste e do Sul dos estados Unidos.Segundo a Brookings,um instituto de pesquisa independente,os  pobres que vivem fora das grandes cidades,estão ocupando subúrbios de cidades menores,até agora reduto da classe média americana. (AFF) Matéria publicada hoje dia 08/11/2011, terça-feira pelo jornal “Brasil Econômico”.