terça-feira, 10 de junho de 2014


Comício para a libertação das estudantes nigerianas. Foto ONU.

 

Nigéria: ONU insta agentes nacionais a ‘cerrar fileiras’ para liberar estudantes sequestradas

9 de junho de 2014 · Notícias - ONU

 

As Nações Unidas renovaram, nessa segunda-feira (09), o seu compromisso de apoio aos esforços em curso por parte do governo nigeriano para garantir a libertação segura das estudantes sequestradas de Chibok, solicitando esforços concertados para combater a insurgência no nordeste do país.

O apelo foi durante a conclusão da segunda visita ao país do representante especial da ONU para a África Ocidental, Said Djinnit, após o sequestro de mais de 200 estudantes no último 14 de abril. As meninas foram raptadas por militantes do Boko Haram enquanto estavam na escola em Chibok, no estado de Borno.

“Em face da ameaça do terrorismo e da insegurança representada pelas atividades do Boko Haram, o representante especial instou todas as partes interessadas nacionais a cerrar fileiras e trabalhar juntos para superar este descomunal desafio nacional”, disse um comunicado divulgado pelo Escritório das Nações Unidas para a África Ocidental (UNOWA).

Durante essa visita, Djinnit realizou consultas sobre a questão do sequestro com funcionários do governo, personalidades nigerianas, organizações da sociedade civil, bem como os parceiros regionais e internacionais. Além disso, ele presidiu, junto com a equipe local da ONU na Nigéria, a finalização de um pacote de apoio integrado das Nações Unidas para complementar os esforços do governo para a liberação segura das estudantes e abordar os desafios relacionados.

O pacote inclui um apoio imediato às famílias atingidas, à população e às meninas após sua libertação, em particular com o aconselhamento psicossocial e ajuda para reintegrá-las às suas famílias e comunidades. O pacote também traz itens de resposta às necessidades emergenciais e apoio para a rápida recuperação através da promoção de meios de subsistência alternativos e atividades voltadas para reforçar a capacidade para enfrentar desafios estruturais de longo prazo.