quarta-feira, 3 de julho de 2013

SEGURANÇA NUCLEAR

É preciso fortalecer cooperação em segurança nuclear para combater terrorismo, avalia AIEA
2 de julho de 2013 · Notícias


Diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica, Yukiya Amano. Foto: AIEA/D. Calma
Os países devem fortalecer a cooperação internacional para evitar o uso indevido de materiais radioativos nucleares e certificar-se de que todos os instrumentos acordados globalmente estejam em vigor, afirmou o chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Yukiya Amano.
“A ameaça do terrorismo nuclear é real e o sistema mundial de segurança nuclear precisa ser reforçado a fim de combater essa ameaça”, disse Amano nesta segunda-feira (1) durante abertura da ‘Conferência Internacional sobre Segurança Nuclear: Reforçando os Esforços Globais‘, que acontece em Viena, na Áustria.
O evento reúne mais de 1,3 mil pessoas, incluindo 34 ministros e outros representantes de 120 países e 20 organizações regionais e internacionais.
A conferência deve analisar a experiência e as conquistas da comunidade internacional no reforço da segurança nuclear, melhorar a compreensão das abordagens atuais para a segurança nuclear mundial, identificar as tendências e oferecer um fórum global para os ministros e altos funcionários formularem opiniões sobre caminhos e prioridades para a segurança nuclear.
“A minha esperança é que esta conferência ajude a garantir que todos os países alcancem um nível igualmente elevado de preparação”, disse Amano. Isso vai desde a formulação de leis e reforço dos controles fronteiriços até a formação de policiais e a instalação de detectores de radiação em portos e aeroportos.
Amano pediu aos Estados-Membros coloquem em vigor a emenda à Convenção sobre a Proteção Física de Materiais Nucleares, acordada em 2005. A emenda precisa ser ratificada por 30 países.
No primeiro dia da conferência, o plenário adotou uma Declaração Ministerial – a primeira do tipo sobre segurança nuclear – ressaltando que todos os Estados são responsáveis pela sua própria segurança nuclear, mas que a colaboração internacional é importante no apoio aos esforços dos governos para cumprir suas responsabilidades.