quinta-feira, 22 de janeiro de 2015


CCOPAB capacitou mais de 3 mil pessoas para atuar em missões de paz em 2014

Brasília, 21/01/2015 – Referência internacional na preparação de militares e civis para missões humanitárias e de segurança em regiões de conflito, o Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB) capacitou 3.059 pessoas em 2014. A informação foi divulgada pelo comandante do CCOPAB, coronel José Ricardo Vendramin Nunes, durante reunião para integrantes do 22º contingente que assumirá, em junho, a Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah).

Foto: Tereza Sobreira

 

Militares que assumirão a Minustah em junho acompanharam palestra sobre o Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil

Na tarde desta quarta-feira (21), o coronel Vendramin explicou o funcionamento e as principais atividades desenvolvidas pelo centro, localizado no Rio de Janeiro. Entre as ações realizadas no local estão programas de intercâmbio com países amigos, além de cursos e estágios preparatórios. Algumas capacitações são realizadas em nações vizinhas por equipes móveis da instituição.

Os membros do 22º contingente que participam da reunião, que acontece até esta sexta-feira (23) no Ministério da Defesa, irão para o Rio receber treinamento. “Especificamente para a Minustah, vamos focar em operações de combate e do tipo polícia, por exemplo. Temos certificado do DPKO [Departamento para Operações de Peacekeeping – na sigla em inglês] nos nossos cursos”, afirmou o comandante.

Vendramin disse, ainda, que o CCOPAB é responsável também pela preparação dos militares da Marinha da Força-Tarefa Marítima da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FTM-Unifil).

Futuro comandante do Brabat


Presente no evento de hoje, o futuro comandante do Batalhão de Infantaria de Força de Paz (Brabat), coronel Gustavo Henrique Dutra de Menezes, manifestou sua satisfação com o desafio que terá pela frente. E elogiou o trabalho que vem sendo desenvolvido pelo Brasil no país caribenho. “Há dez anos cumprimos essa difícil missão de forma perfeita”, acrescentou.

De acordo com o coronel, a ideia é continuar representando bem o nome do Brasil no Haiti, “de maneira brilhante” e com cordialidade com a população local.

 

Assessoria de Comunicação
Ministério da Defesa