RD Congo: Sem rendição dos rebeldes, missão da ONU
prepara operações militares ofensivas
O prazo para a
rendição total e incondicional dos combatentes das Forças Democráticas pela
Libertação de Ruanda (FDLR) finalizou no último dia 2 de janeiro, incluindo a
entrega voluntária de suas armas.
Um helicóptero de
ataque da MONUSCO fornece proteção aérea para um comboio que levava
ex-combatentes da FDLR para o campo de Kanyabayonga, na República Democrática
do Congo (RDC). Foto: MONUSCO/Force
Com o prazo
esgotado para a rendição total e incondicional dos combatentes das Forças
Democráticas pela Libertação de Ruanda (FDLR) no último dia 2 de janeiro, incluindo a entrega voluntária de suas armas, a Missão de
Estabilização da ONU para a República Democrática do Congo (MONUSCO) informou
que desenvolveu um plano militar ofensivo contra os rebeldes em conjunto com o
exercito congolês. Tropas e equipamentos da Missão já estão posicionadas para
iniciar as operações.
Em junho, a ONU e
seus parceiros deram um prazo de seis meses para que as FDLR, que têm uma longa
história de crimes hediondos na região, cumprissem o acordo de rendição total e
incondicional. No entanto, neste período, os rebeldes continuaram cometendo
abusos dos direitos humanos contra pessoas inocentes no leste da RDC, bem como
recrutando combatentes e defendendo sua agenda política ilegal.
“Acabar com a
ameaça da FDLR não é apenas uma responsabilidade da RDC, é uma responsabilidade
regional e internacional. Todos nós temos um grande compromisso em garantir que
os autores por crimes de guerra, crimes contra a humanidade e genocídio sejam
responsabilizados”, concluiu a MONUSCO.