Em seu primeiro discurso, Jaques
Wagner reafirma compromisso com fortalecimento das Forças Armadas
Publicado em Sexta, 02 Janeiro 2015 15:30 | Última atualização em Sexta,
02 Janeiro 2015 15:55
Brasília,
2/1/2015 – O ministro da Defesa, Jaques Wagner,
em seu primeiro discurso após a transmissão de cargo, nesta sexta-feira (2),
reforçou o compromisso do país em contar com as “Forças Armadas cada vez mais
capacitadas, modernas e integradas.” Para tanto, Wagner assegurou que se valerá
de seu prestígio junto à presidenta Dilma Rousseff.
Foto PH Freitas
Jaques Wagner ao lado do ex-ministro Celso Amorim: compromisso com o
fortalecimento das Forças Armadas
“Sou
ministro da Defesa de um projeto político vitorioso pela prosperidade que
imprimiu à nossa gente, à autonomia do povo brasileiro e também no avanço por
meio desta pasta da profissionalização e desenvolvimento das Forças Armadas”,
afirmou.
Jaques
Wagner explicou que a pasta da Defesa foi sua primeira opção quando iniciou as
conversas com a presidenta Dilma sobre a composição do novo ministério. “Quero
inicialmente agradecer à presidenta da República, Dilma Rousseff, pelo honroso
convite que me fez. É com grande entusiasmo que, após oito anos tendo o
privilégio de servir ao povo baiano, retorno ao Governo Federal. Assumo minhas
novas funções com elevado sentido de responsabilidade” disse.
Segundo
o novo ministro, “a liderança civil das Forças Armadas é um axioma no Brasil,
ao qual corresponde o respeito ao profissionalismo da carreira militar”. E
continuou: “Aprendi desde cedo, no Colégio Militar do Rio de Janeiro, a admirar
os valores desse ofício, que é um dos mais nobres do Estado brasileiro.”
No
cargo de Ministro da Defesa, segundo destacou Wagner, “trabalharei
permanentemente para assegurar adequadas condições de vida e trabalho para
nossos marinheiros, soldados e aviadores”.
Jaques
Wagner destacou a importância dos grandes projetos que estão sendo
desenvolvidos no âmbito das Forças Armadas. “O mundo passou a olhar para o
Brasil como um país cujas experiências podem servir de inspiração. Somos uma
democracia multirracial, multicultural, multiétnica e multirreligiosa, que quer
crescer e viver em paz com todo o mundo”, disse.
O
ministro lembrou também os avanços tecnológicos em curso no âmbito das Forças
Armadas, mas assegurou que “na formulação precisa da Política Nacional de
Defesa, é imprudente imaginar que um país com o potencial do Brasil não
enfrente antagonismos ao perseguir seus legítimos interesses”.
O ex-ministro Celso Amorim recepcionou Jaques Wagner no térreo do
Ministério da Defesa: transmissão de cargo
“Tampouco
é recomendável desconsiderar-se as previsões de aumento, nas próximas décadas,
da demanda global por água, alimentos e energia, três recursos que o Brasil
detém em abundância. Temos que zelar por inestimáveis reservas naturais, por
infraestruturas críticas e, sobretudo, pelo patrimônio de uma população
trabalhadora e inventiva”, afirmou.
Jaques
Wagner disse ter plena consciência da prioridade conferida pela Estratégia
Nacional de Defesa às áreas nuclear, cibernética e espacial. “Esses projetos
são essenciais para que nossas Forças Armadas estejam à altura dos desafios estratégicos
do Brasil no século XXI, e serão levados adiante. Colocarei todo o meu peso
político nesta tarefa”, assegurou.
Transmissão
de cargo
Após
assumir a pasta de Ministro da Defesa, Jaques Wagner teve o primeiro
compromisso oficial, hoje (2/1), na transmissão de cargo no salão nobre do
ministério. Bastante disputada, a cerimônia contou com a presença de outros
ministros e ex-ministros do governo Dilma Rousseff, presidentes de autarquias,
oficiais-generais e autoridades civis do ministério.
O novo
ministro foi recebido com honras militares ao chegar à sede da Defesa e, logo
em seguida, foi conduzido ao gabinete no 6º andar. A cerimônia teve início com
o discurso do ex-ministro Celso Amorim. Durante cerca de 30 minutos Amorim
discorreu sobre as atividades do período em que esteve à frente da pasta. Ele
destacou a importância dos setores e projetos e explicou os desafios
enfrentados nos três anos e meio à frente da Defesa.
Jaques
Wagner destacou a atuação do antecessor. “Sempre disse que era bom ter um
guerreiro no ministério das Relações Exteriores e um diplomata, na Defesa. Você
cumpriu esses dois papéis: foi guerreiro lá e diplomata aqui na Defesa”,
relatou Wagner.
Encerrados os discursos, Wagner e Amorim receberam os cumprimentos.
Assessoria de Comunicação Social
Ministério da Defesa
Encerrados os discursos, Wagner e Amorim receberam os cumprimentos.
Assessoria de Comunicação Social
Ministério da Defesa